Histórias de cicatrizes


Doe 1 euro clicando no botão amarelo na coluna ao lado. Deus abençoe!

A borboleta pousava e saía dos amores-perfeitos do jardim de minha mãe. Eu era criança e queria pegá-la. Corri do nosso quintal até a cozinha e peguei um frasco de vidro, mas, no meu retorno apressado, tropecei e bati no chão de concreto com força. O frasco esmagou o meu pulso deixando um corte feio que precisou de 18 pontos para fechar. Hoje a cicatriz rasteja como uma lagarta no meu pulso, contando a história de ferimentos e curas.
Quando Jesus apareceu aos discípulos após a Sua morte, Ele tinha as Suas cicatrizes. João relata que Tomé quis ver “as marcas dos pregos” e que Jesus o convidou a pôr seus dedos em suas cicatrizes (João 20:25,27). Para demonstrar que Ele era o mesmo Jesus, Cristo ressuscitou dos mortos com as cicatrizes de Seu sofrimento ainda visíveis. As cicatrizes de Jesus provam que Ele é o Salvador e relatam a história da nossa salvação. As marcas que foram perfuradas em Suas mãos, pés e em Seu lado revelam uma história de dor infligida, suportada e depois curada que pertenceria a nós. Jesus fez isso para que pudéssemos ser restaurados e curados por Ele. Você já refletiu sobre a história que as cicatrizes de Cristo contam? Pão Diário

Uma luz na escuridão

No livro These are the generations (Estas são as gerações), o Sr. Bae descreve a fidelidade de Deus e o poder do evangelho para adentrar nas trevas. Seu avô, pais e a própria família foram perseguidos por compartilhar sua fé em Cristo. Mas, quando o Sr. Bae foi preso por contar a um amigo sobre Deus, sua fé cresceu. Ocorreu o mesmo com os pais dele ao serem sentenciados a um campo de concentração, eles continuaram a compartilhar o amor de Cristo mesmo naquele local. A promessa em João 1:5 “A luz brilha na escuridão, e a escuridão nunca conseguiu apagá-la” tornou-se verdade para o Sr. Bae.
Antes da prisão e crucificação, Jesus advertiu os Seus discípulos sobre o que enfrentariam: seriam rejeitados por pessoas que fariam “isso porque nunca conheceram nem o Pai nem a [Ele]” (João 16:3). Mas Jesus ofereceu-lhes conforto: “Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo” (v.33).
Embora muitos cristãos não tenham sofrido a perseguição que a família do Sr. Bae suportou, podemos esperar enfrentar problemas. Mas não precisamos ceder ao desânimo ou ao ressentimento. Temos um Encorajador — o Espírito Santo, que Jesus nos enviou. Podemos buscá-lo pedindo orientação e conforto (v.7). O poder da presença de Deus pode nos manter firmes em tempos sombrios. Linda Washington - Pão Diário

Uma nova estrada

As pessoas me perguntam se tenho planos para os próximos 5 anos. Como posso planejar 5 anos “numa estrada” que jamais viajei? Lembro-me da década de 1960 quando era capelão dos estudantes na Universidade de Stanford. Diverti-me muito durante minha graduação em Educação Física, mas nunca fui “um acadêmico”. Sentia-me completamente inadequado em minha nova posição. Na maioria dos dias, eu vagava pelo campus como um cego tateando na escuridão, pedindo a Deus que me mostrasse o que fazer. Certo dia, um estudante “do nada” me pediu para liderar um estudo bíblico com seu grupo de convivência na universidade. Foi um começo.
Deus não está parado numa convergência apontando o caminho; Ele é o guia, não um poste de sinalização. O Senhor anda conosco, levando-nos por caminhos que nunca imaginamos. Tudo o que temos a fazer é andar ao lado dele. O caminho não será fácil; haverá “trechos difíceis” ao longo da estrada. Mas Deus prometeu que transformará “em luz a escuridão” e não nos abandonará (Isaías 42:16). Ele estará conosco até o fim.
Paulo disse que Deus “é capaz de realizar infinitamente mais do que poderíamos pedir ou imaginar” (Efésios 3:20). Podemos planejar e imaginar, mas a imaginação de nosso Senhor transcende os nossos planos. Devemos entregar nossos planos a Deus e ver o que Ele tem em mente. Pão Diário

Seja guerreiro

Emma, 18 anos, escreve sobre Jesus nas redes sociais, e os intimidadores criticam sua alegria e amor por Cristo. Alguns troladores a atacaram com comentários sobre sua aparência física, outros sugeriram falta de inteligência por sua devoção a Deus. Embora as palavras indelicadas firam profundamente o coração de Emma, ela continua a espalhar o Evangelho com ousadia e amor por Jesus e pelos outros. Às vezes, porém, ela fica tentada a acreditar que sua identidade e valor são determinados pelas críticas alheias. Quando isso acontece, Emma pede ajuda a Deus, ora por seus perseguidores, medita nas Escrituras e persevera com a coragem e confiança supridas pelo Espírito Santo.
Gideão enfrentou atormentadores ferozes: os midianitas. Embora Deus o chamasse de “guerreiro corajoso”, Gideão lutou para abandonar suas dúvidas, autolimitações e inseguranças (vv.1-15). Em ocasiões diferentes, ele questionou a presença do Senhor e suas próprias qualificações, mas acabou se entregando com fé.
Se confiamos em Deus, podemos viver e crer que o que Ele diz sobre nós é verdade. Mesmo quando a perseguição nos faz duvidar de nossa identidade, nosso Pai amoroso confirma Sua presença e luta em nosso favor. Ele afirma que podemos andar como guerreiros corajosos revestidos do Seu amor absoluto, guardados por Sua graça infinita e firmados em Sua verdade confiável. Xochitl Dixon - Pão Diário

Junte-se à equipe de rua

Os agentes de saúde de certa cidade levam os cuidados médicos às ruas para atenderem os desabrigados com remédios que tratam a dependência química. O programa começou para suprir o crescente número de desabrigados que usam drogas injetáveis. O habitual é os médicos esperarem que os pacientes venham à clínica. Ao levar os cuidados médicos aos afligidos, os pacientes não precisam superar os desafios do transporte nem precisam lembrar-se da consulta.
A disposição desses profissionais de saúde de ir a quem precisa de cuidados me lembra a maneira como Jesus nos alcançou em nossa necessidade. Em Seu ministério, Jesus procurou aqueles que a elite religiosa tinha sido rápida em ignorar: Ele comeu com “cobradores de impostos e pecadores” (Marcos 2:16). Quando perguntado por que Ele faria isso, Jesus respondeu: “As pessoas saudáveis não precisam de médico, mas sim os doentes” (v.17). Ele prosseguiu dizendo que a Sua intenção era chamar os pecadores, não os justos, para ter um relacionamento com Ele. Quando percebemos que todos nós estamos “doentes” e necessitados de um médico (Romanos 3:10), podemos apreciar melhor a disposição de Jesus em comer com os “cobradores de impostos e pecadores” — nós inclusive. Por sua vez, como esses agentes de saúde, Jesus nos designou como Sua “equipe de rua” para levar a Sua mensagem salvífica aos outros necessitados. Kirsten Holmberg - Pão Diário

Sementes da graça divina

Por quase quatro décadas, um homem na Índia trabalhou para trazer vida nova a um solo devastado e arenoso. Vendo como a erosão e as mudanças nos ecossistemas haviam destruído a ilha que ele amava, começou a plantar uma árvore por vez, bambu e algodão. Hoje, florestas exuberantes e abundante vida silvestre recobrem essa terra. No entanto, ele insiste que o renascimento não foi algo que ele próprio fez acontecer. Reconhecendo a maneira surpreendente como o mundo natural é projetado, ele se admira de como o vento leva as sementes ao solo fértil. Aves e animais também participam da semeadura, e os rios também contribuem para o florescimento.
A criação funciona de maneiras que não podemos compreender ou controlar. Jesus nos ensina que esse mesmo princípio se aplica ao reino de Deus: “…é como um lavrador que lança sementes sobre a terra […], as sementes germinam e crescem, mas ele não sabe como isso acontece (Marcos 4:26,27). Deus traz vida e cura ao mundo como puras dádivas, sem nossa manipulação. Fazemos tudo o que Deus nos pede, e depois observamos a vida surgir. Sabemos que tudo flui de Sua graça. É tentador acreditar que somos responsáveis por mudar o caráter de alguém ou garantir resultados para os nossos fiéis esforços. No entanto, não precisamos viver sob tamanha pressão. Deus faz todas as nossas sementes crescerem. É tudo graça divina. Winn Collier - Pão Diário

Entrelaçados

Uma amiga me deu uma planta que possuía por mais de 40 anos. A planta tinha a minha altura e produzia folhas grandes de três caules separados. Com o tempo, o peso das folhas fez os três caules se curvarem ao solo. Para endireitá-los, calcei o vaso da planta e o coloquei perto da janela para que a luz do sol atraísse as folhas para cima e ajudasse a curar a má postura dos caules. Pouco depois de receber a planta, vi outra igual numa sala de espera de uma empresa local. Também crescia a partir de três troncos longos e finos, mas eles tinham sido trançados para formar um núcleo maior e mais sólido. Esta planta ficava ereta sem qualquer ajuda.
Duas pessoas podem permanecer no mesmo “vaso” por anos, mas se distanciarem e experimentarem menos dos benefícios que Deus quer que usufruam. No entanto, quando suas vidas estão entrelaçadas com Deus, há maior estabilidade e proximidade. Seu relacionamento ficará mais forte: “uma corda trançada com três fios não arrebenta facilmente” (Eclesiastes 4:12). Como plantas de casa, os casamentos e amizades requerem algum cuidado. Cuidar desses relacionamentos envolve “enxertar-se” espiritualmente para que Deus esteja presente no centro de cada elo importante. Ele é um suprimento infinito de amor e graça, e é isso o que mais precisamos para permanecermos felizes e unidos uns aos outros. Pão Diário

Apenas um toque


Doe 1 euro clicando no botão amarelo na coluna ao lado. Deus abençoe!

Foi apenas um toque, mas para Célio fez toda a diferença. Sua pequena equipe se preparava para fazer um trabalho de caridade numa região conhecida pela hostilidade aos cristãos e seu nível de estresse começou a aumentar. Quando ele compartilhou suas preocupações com um companheiro da equipe, seu amigo parou, colocou a mão em seu ombro e compartilhou algumas palavras encorajadoras com ele. Célio viu nesse breve toque um ponto de virada, um poderoso lembrete da simples verdade de que Deus estava com ele.
João, o amigo íntimo e discípulo de Jesus, havia sido banido para a desolada ilha de Patmos por pregar o evangelho quando ouviu “uma forte voz, como um toque de trombeta” (1:10). Esse som foi seguido por uma surpreendente visão do próprio Senhor, e João caiu “a seus pés como morto”. Porém, naquele momento assustador, ele recebeu consolo e coragem. João escreveu: “Ele, porém, colocou a mão direita sobre mim e disse: “Não tenha medo! Eu sou o Primeiro e o Último” (Apocalipse 1:17).
Deus nos tira da nossa zona de conforto para nos mostrar coisas novas, para nos expandir e para nos ajudar a crescer. Mas Ele também traz coragem e conforto para passarmos por todas as situações. Ele não nos deixará sozinhos em nossas provações. Ele tem tudo sob controle. Ele nos tem em Suas mãos. Tim Gustafson - Pão Diário

Este sou eu

A canção This Is Me (Este sou eu) do filme O rei do show é baseada na vida de P. T. Barnum e seu circo itinerante. É cantada pelos personagens que sofreram provocações e abusos verbais por não estarem em conformidade com as normas sociais e descrevem as palavras como balas destrutivas e facas que deixam cicatrizes. Suas palavras refletem sobre quantas pessoas suportam as feridas invisíveis, mas verdadeiras, causadas por palavras ferinas.
Tiago entendeu o perigo potencial de as palavras causarem danos destrutivos e duradouros, chamando a língua de “incontrolável e perversa, cheia de veneno mortífero”. Com essa comparação surpreendentemente forte, enfatizou a urgente necessidade de os cristãos reconhecerem o imenso poder de suas palavras. Mais ainda, ele destacou a inconsistência de louvar a Deus num momento e ferir pessoas criadas à imagem de Deus no próximo (Tiago 3:8-10).
A música This Is Me desafia a veracidade dos ataques verbais insistindo que todos nós somos gloriosos. A Bíblia estabelece a dignidade e a beleza que são únicas de cada ser humano, não por causa da aparência externa ou de qualquer coisa que tenhamos feito, mas porque cada um de nós é lindamente projetado por Deus — somos Suas obras-primas (Salmo 139:14). As nossas palavras ditas uns aos outros e sobre o outro têm o poder de reforçar essa verdade encorajadora. Lisa M. Samra - Pão Diário

Boas notícias

O anúncio trouxe um sorriso ao meu rosto: “As meias mais confortáveis da história dos pés”. Na sequência, estendendo sua alegação de notícias ainda melhores para os pés, o publicitário disse que sendo as meias o item de vestuário mais solicitado em abrigos, para cada par de meias compradas, a empresa doaria um par para alguém em necessidade.
Imagine o sorriso quando Jesus curou os pés de um homem que não conseguia andar por 38 anos (João 5:2-8). Agora imagine o olhar oposto nos rostos dos funcionários do Templo que não se impressionaram com o cuidado de Jesus pelos pés ou pelo coração de alguém que ficou sem ajuda por tanto tempo. Eles acusaram o homem curado e Jesus de violarem uma lei religiosa que exigia que nenhum trabalho fosse feito no sábado (vv.9,10,16,17). Eles viram apenas ordenanças onde Jesus viu a necessidade de misericórdia.
Nesse ponto, o homem nem sabia quem tinha curado os seus pés. Só mais tarde ele seria capaz de dizer que fora Jesus quem o havia curado (vv.13-15) — o mesmo Jesus que permitiria que Seus próprios pés fossem pregados no madeiro para oferecer a esse homem, e a nós, a melhor notícia da história: a cura de corpos feridos, mentes e corações. M.R. DeHaan - Pão Diário

Uma festa de amor

No filme A Festa de Babette (Oscar 1987), uma refugiada francesa vai a uma aldeia costeira onde duas irmãs idosas que são líderes de uma comunidade religiosa a aceitam em casa e por catorze anos, Babette lhes serve de ajudante doméstica. Quando Babette recebe uma grande soma de dinheiro como herança, convida os 12 membros da congregação para uma refeição francesa extravagante: caviar, codorna em massa folhada e muito mais.
Enquanto degustam os pratos, os convidados relaxam; uns encontram o perdão, reacendem o amor e outros relembram os milagres e as verdades que aprenderam na infância. “Lembram-se do que nos foi ensinado?” diziam. “Filhinhos, amem-se uns aos outros”. Ao final da refeição, Babette revela às irmãs que gastou tudo o que tinha com a comida. Ela dera tudo, inclusive qualquer chance de voltar a ser chef famosa em Paris, para que os seus amigos ao comer pudessem abrir seus corações. Jesus veio à Terra como estrangeiro e servo, e deu tudo para satisfazer a nossa fome. Ele lembra os Seus ouvintes de que, quando os ancestrais deles vagavam famintos no deserto, Deus lhes providenciou o maná e codornas (Êxodo 16). Aquele alimento os satisfez por um tempo, mas Jesus promete que aquele que o aceita como o “pão da vida […] viverá para sempre” (João 6:48,51). Seu sacrifício satisfaz nossos desejos espirituais. Amy Peterson - Pão Diário

Membros de segunda classe

Após o fim da Primeira Guerra Mundial, o presidente dos EUA, Woodrow Wilson, foi reconhecido como um dos líderes mais poderosos do mundo de então. Mas poucos sabem que, após um derrame devastador em 1919, foi sua esposa que administrou quase todos os seus assuntos determinando quais questões deveriam ser levadas à sua atenção. Os historiadores modernos acreditam que, por um curto período, Edith Wilson foi realmente a presidente dos Estados Unidos.
Se pedissem para nomearmos os líderes da Igreja Primitiva, a maioria de nós listaria Pedro, Paulo e Timóteo como pessoas cheias de dons. Mas Paulo lista quase 40 pessoas de origens diversas: homens, mulheres, escravos, judeus e gentios que contribuíram para a vida da Igreja de diversas maneiras.
E longe de considerá-los membros de segunda classe da Igreja, fica claro que Paulo tinha a mais alta consideração com essas pessoas. Ele os descreve como respeitados entre os apóstolos (v.7) — pessoas destacadas por seu serviço a Jesus. Muitos de nós sentimos que somos muito comuns para sermos líderes na igreja local. Mas a verdade é que cada um de nós tem dons que podem ser usados para servir e ajudar aos outros. Na força de Deus, vamos usar nossos dons para a Sua honra! Peter Chin - Pão Diário

Aço e veludo

Sobre o ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln, o poeta Carl Sandburg escreveu: “É incomum na história da humanidade chegar à Terra um homem que seja ao mesmo tempo aço e veludo […] que mantenha em seu coração e mente o paradoxo da terrível tempestade e da paz indescritível e perfeita”. “Aço e veludo” descreve como Lincoln equilibrava o poder de seu cargo com a preocupação pelos indivíduos desejosos de liberdade.
Em toda a história, apenas Jesus Cristo equilibrou perfeitamente a força e a suavidade, o poder e a compaixão. Quando os líderes religiosos o confrontaram para que condenasse uma mulher culpada, Jesus demonstrou força e suavidade. Demonstrou força ao resistir às exigências de uma turba sedenta por sangue, fazendo-os voltar seus olhares críticos a si mesmos. Jesus lhes disse: “Aquele de vocês que nunca pecou atire a primeira pedra” (João 8:7). Em seguida, utilizou o “veludo” da compaixão dizendo à mulher: “Eu também não a condeno. Vá e não peque mais” (v.11).
Refletir sobre a Sua atitude de “aço e veludo” e nossas reações aos outros pode revelar a ação do Pai em nos modelar para sermos semelhantes a Jesus. Podemos demonstrar a essência de Cristo a um mundo faminto tanto pela suavidade da misericórdia quanto pelo poder da justiça. Bill Crowder - Pão Diário

Quando louvamos

Quando Willie, 9 anos, foi sequestrado do jardim de sua casa em 2014, ele cantou sua música gospel favorita, Todo o louvor, muitas vezes. Durante a provação de três horas, Willie ignorou as ordens do sequestrador para silenciar enquanto rodavam. Eventualmente, o sequestrador o deixou sair do carro ileso. Mais tarde, Willie descreveu o encontro dizendo que, enquanto sua fé vencia o medo, a música parecia incomodar o raptor.
A reação do menino à sua terrível situação lembra-nos da experiência compartilhada por Paulo e Silas. Depois de serem açoitados e jogados na prisão, eles “oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos ouviam. De repente, houve um forte terremoto, e até os alicerces da prisão foram sacudidos. No mesmo instante, todas as portas se abriram e as correntes de todos os presos se soltaram” (Atos 16:25,26). Ao testemunhar tamanho poder, o carcereiro creu no Deus de Paulo e Silas, e “ele e todos os seus foram batizados” (vv.27-34). Naquela noite, foram quebradas correntes físicas e espirituais.
Nem sempre podemos experimentar um resgate visivelmente dramático como o de Paulo e Silas, ou de Willie. Mas sabemos que Deus responde aos louvores do Seu povo! Quando Ele se move, as correntes se soltam. Remi Oyedele - Pão Diário

Verdades amargas ou doces?


Doe 1 euro clicando no botão amarelo na coluna ao lado. Deus abençoe!

Fui ao médico para examinar a mancha no meu nariz. Os resultados da biópsia voltaram dias depois com palavras que eu não queria ouvir: câncer de pele. O câncer era operável e não apresentava risco de vida, mas era uma pílula amarga de engolir.
Deus ordenou a Ezequiel que também engolisse uma pílula amarga: um rolo contendo palavras de lamento e aflição (Ezequiel 2:10–3:1,2). Ele devia encher “seu estômago com ele” e compartilhar as palavras com o povo de Israel, a quem Deus considerou teimoso e de coração duro (2:4). Era de se esperar que um pergaminho repleto de correção parecesse uma pílula amarga. No entanto, Ezequiel o descreve como “doce como o mel” em sua boca (3:3) e parece ter adquirido o gosto pela disciplina de Deus. Em vez de ver Sua repreensão como algo a ser evitado, reconheceu que o que é bom para a alma é “doce”. Deus nos instrui e corrige com bondade e ajuda-nos a viver de maneira que o honre e agrade.
Há verdades amargas para engolir, enquanto outras têm gosto doce. Se nos lembrarmos do quanto Deus nos ama, Sua verdade terá mais e mais o gosto de mel. Ele nos dá Suas palavras para o nosso bem proporcionando sabedoria e força para perdoarmos, abstermo-nos de fofocas e suportarmos golpes. Que o Senhor nos ajude a reconhecer a Sua sabedoria como um doce conselho. Kirsten Holmberg - Pão Diário

Ambição: vida tranquila

“O que você quer ser quando crescer?”. Ouvimos essa pergunta quando crianças e às vezes até como adultos. É pura curiosidade e a resposta frequentemente sinaliza uma ambição. Minhas respostas se modificaram ao longo dos anos, comecei como caubói, depois motorista de caminhão, soldado e por fim, entrei na faculdade para me tornar médico. No entanto, não lembro de nenhuma vez que alguém tenha sugerido ou que considerei conscientemente uma “vida tranquila”.
No entanto, isso é exatamente o que Paulo disse aos tessalonicenses. Primeiro, ele os instou a amarem uns aos outros e a família de Deus ainda mais (1Tessalonicenses 4:10). Em seguida, deu-lhes uma advertência geral que serviria para qualquer situação que fossem enfrentar. “Tenham como objetivo uma vida tranquila” (v.11). O que Paulo quis dizer com isso? Ele esclareceu: ocupem-se com seus próprios assuntos e trabalhem com suas próprias mãos de modo que as pessoas de fora o respeitem e você não seja dependente de ninguém (vv.11,12). Não queremos desencorajar as crianças a buscar seus dons ou paixões, mas talvez pudéssemos incentivá-las a fazer o que quer que façam, com espírito tranquilo. Considerando o mundo em que vivemos, as palavras ambição e tranquilidade pareciam incompatíveis. Mas as Escrituras são sempre relevantes, então talvez devamos considerar como seria começar a viver com maior tranquilidade. John Blase - Pão Diário

Orações sob o palheiro

Muitas vezes Samuel Mills e seus amigos se reuniram para orar pedindo que Deus enviasse mais pessoas a fim de compartilhar as boas-novas de Jesus. Em 1806 após voltarem de sua reunião de oração, eles foram pegos numa tempestade e se refugiaram sob um monte de feno. Sua reunião semanal de oração tornou-se então conhecida como a Reunião de Oração sob o Palheiro, que originou um movimento missionário global. Hoje, há um monumento chamado Orações sob o palheiro nos EUA lembrando o que Deus pode fazer através da oração.
O Pai se alegra quando os Seus filhos se aproximam dele com um pedido comum. É como se fosse uma reunião de família quando as pessoas se juntam com o mesmo propósito e compartilham um fardo comum.
Paulo reconhece como Deus o ajudou por meio das orações dos outros durante severo sofrimento: “ele continuará a nos livrar. E vocês nos têm ajudado ao orar por nós”. Deus escolheu usar as nossas orações, individuais e em grupos, para realizar Sua obra no mundo. Não admira que o verso continue: “Então muitos darão graças porque Deus, em sua bondade, respondeu a tantas orações feitas em nosso favor” (vv.10,11).
Oremos juntos para que possamos nos alegrar juntos na bondade de Deus. Nosso Pai amoroso nos espera para virmos ao Senhor e para que Ele possa agir através de nós de maneiras que vão muito além de qualquer coisa que possamos imaginar. Poh Fang Chia - Pão Diário

Cantarei de Sua força

Quando os aldeões franceses ajudaram refugiados judeus a se esconderem dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, eles cantavam na densa floresta que cercava sua cidade para os refugiados saberem que era seguro sair do esconderijo. Esses bravos habitantes de Le Chambon-sur-Lignon atenderam ao chamado do pastor local André Trocmé e sua esposa, Magda, para oferecer refúgio aos judeus naquele planalto, varrido pelo vento, conhecido como “A montanha protestante”. A música tornou-se uma característica da bravura deles e ajudou a salvar até 3.000 judeus da morte quase certa.
Noutro momento perigoso, Davi cantou quando o seu inimigo Saul enviou assassinos noturnos à sua casa. A canção de gratidão a Deus era o seu refúgio. Davi alegrou-se: “cantarei sobre o teu poder; cada manhã, cantarei com alegria sobre o teu amor. Pois tu tens sido minha fortaleza, lugar seguro em minha aflição” (Salmo 59:16). Tal cântico não significou um “assobio no escuro” durante o perigo. O canto de Davi transmitiu sua confiança no Deus Todo-Poderoso. “…ó Deus, és minha fortaleza, o Deus que mostra amor por mim” (v.17). O louvor de Davi e dos aldeões traz um convite para bendizermos a Deus hoje com o nosso cântico, entoando-lhe melodias apesar das preocupações da vida. Sua presença amorosa fortalecerá o nosso coração. Patricia Raybon - Pão Diário

“Lembre-se de mim…”

“Jesus, lembre-se de mim quando vier no seu reino”. Você lembra dessa frase? Vou refrescar sua memória: três cruzes, Jesus entre dois ladrões, e um deles vem com essa proposta. Ouso dizer que essa é a maior declaração de fé encontrada na Bíblia!
Normalmente as expressões de fé nas Escrituras vêm após grandes manifestações do poder de Jesus. Quando Ele acalma a tempestade, quando multiplica pães e peixes, ou quando ressuscita mortos. De repente, deparamo-nos com alguém que, sem que Jesus demonstrasse Seu poder, faz uma declaração de fé como essa. O que aquele ladrão tinha a seu lado era um Homem que estava morrendo como ele, totalmente fragilizado. De onde vem essa fé?
Sejamos sinceros: não é mais fácil crer em Cristo naqueles momentos em que Ele realiza coisas fantásticas em nossa vida? No entanto, precisamos entender que nosso relacionamento com o Pai Eterno deve ser calcado em quem Ele é, independentemente do que Ele faça. Nem sempre o que Deus faz em nossa vida é o que esperamos. E quem nos ensina essa lição é um ladrão que vê Jesus sofrendo tanto quanto ele mesmo e enxerga Alguém que pode lhe assegurar a vida eterna. Gostaria de desafiá-lo a adorar Deus e a confiar nele por quem Ele é, e o Senhor fará maravilhas em sua vida. Pão Diário

Vale a pena esperar

Na estação de trem de Shibuya, em Tóquio, há uma estátua em honra a um cachorro da raça Akita chamado Hachiko, que é lembrado pela fidelidade incomum a seu dono, um professor universitário que se deslocava diariamente dessa estação. O cão o acompanhava em sua caminhada matinal à estação e voltava a encontrá-lo todas as tardes, assim que o trem chegava. Um dia o professor não retornou; infelizmente, ele tinha morrido no local de trabalho. Mas, pelo resto da sua vida, mais de nove anos, Hachiko o esperava no trem da tarde. Dia após dia, independentemente do tempo, o cão aguardava fielmente o retorno do mestre.
Paulo elogiou os tessalonicenses pela fidelidade deles, citando o “trabalho fiel, seus atos em amor e sua firme esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tessalonicenses 1:3). Apesar da dura oposição, eles haviam deixado os ídolos “a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro. Também comentam como vocês esperam do céu a vinda de Jesus…” (vv.9,10). A viva esperança desses primeiros cristãos em seu Salvador e Seu amor por eles os inspirou a ver além de suas dificuldades e a compartilhar sua fé entusiasticamente. Estavam certos de que não havia nada melhor do que viver para Jesus. É muito bom saber que o mesmo Espírito Santo que os encorajou (v.5) ainda nos capacita a servir fielmente a Jesus enquanto aguardamos o Seu retorno. James Banks - Pão Diário

Preencha seu nome

Em God’s Love Letters (Cartas de amor enviadas por Deus, inédito), Glenys Nellist convida as crianças a interagirem com o Senhor de forma bem pessoal. Seus livros incluem uma nota de Deus com um espaço para a criança inserir seu nome após cada história bíblica. Personalizar as verdades bíblicas ajuda os leitores a entender que a Bíblia não é apenas um livro de histórias. Eles aprendem que o Senhor quer ter um relacionamento pessoal e que fala com os Seus filhos amados por meio das Escrituras. Comprei o livro para o meu sobrinho e preenchi com o nome dele no começo de cada nota. Encantado ao reconhecer seu nome, ele disse: “Deus também me ama!”. Que conforto conhecer o profundo e completo amor pessoal de nosso amoroso Criador!
Quando Deus falou aos israelitas através de Isaías, Ele chamou-lhes a atenção para os Céus afirmando que o Senhor o controla (Isaías 40:26), determina o valor individual das estrelas e chama cada uma delas com amor. O Senhor assegurou ao Seu povo que não esquecerá nem perderá uma estrela sequer ou um filho amado que Ele criou com propósito específico e amor eterno.
Ao celebrarmos as promessas individuais e proclamações de amor do nosso Deus Todo-Poderoso dentro das Escrituras, podemos preencher nossos nomes e confiar e declarar com a alegria de uma criança: “Deus também me ama”! Xochitl Dixon - Pão Diário

O ator principal

Ouvi sobre um aluno em treinamento que pregou em um proeminente seminário. O estudante estava orgulhoso de si mesmo e proferiu seu sermão com eloquência e evidente paixão. Sentou-se satisfeito e o professor fez uma pausa antes de comentar: “Foi um sermão poderoso, bem esquematizado e tocante. O único problema foi Deus não ter sido o sujeito de uma única das suas frases”. O professor destacou um problema com o qual todos nós lutamos algumas vezes: podemos falar como se fôssemos o ator principal (enfatizando o que fazemos, o que dizemos) quando, na verdade, Deus é o protagonista da vida. Frequentemente professamos que, de alguma maneira, Deus está “no comando”, mas agimos como se todos os resultados dependessem de nós.
As Escrituras insistem que Deus é o verdadeiro sujeito de nossa vida, a verdadeira força. Até mesmo nossos atos de fé necessários são feitos “em nome do Senhor”, no poder do Senhor (Salmo 118:10,11). Deus encena nossa salvação. Deus nos resgata. Deus atende às nossas necessidades. “Isso é obra do Senhor” (v.23).
Então, desligue a pressão! Não precisamos nos preocupar, comparar, trabalhar compulsivamente ou alimentar nossas muitas ansiedades. Deus está no comando. Precisamos apenas confiar e obedecer a Sua liderança. Winn Collier - Pão Diário

Não esqueça!


Doe 1 euro clicando no botão amarelo na coluna ao lado. Deus abençoe!

Minha sobrinha, sua filha Kailyn e eu tivemos uma maravilhosa tarde de sábado juntas. Sopramos bolhas coloridas, colorimos um livro com desenhos de princesa e comemos deliciosos sanduíches. Já no carro, Kailyn chamou-me pela janela aberta dizendo: “Tia, não se esqueça de mim”. Fui em direção ao carro e sussurrei: “Eu nunca poderia te esquecer e prometo que vou te ver em breve”.
Em Atos 1, os discípulos observaram como Jesus foi “elevado numa nuvem” para o Céu (v.9). Questiono-me se eles achavam que poderiam ser esquecidos pelo seu Mestre. Mas Ele tinha acabado de prometer que lhes enviaria o Seu Espírito para viver neles e capacitá-los para lidar com a perseguição que estava por vir (v.8). E Jesus os ensinou que estava indo embora para preparar-lhes um lugar e voltaria para levá-los para estar com Ele (João 14:3). No entanto, os discípulos devem ter se perguntado por quanto tempo teriam que esperar. Talvez eles quisessem dizer: “Não nos esqueça, Jesus!”.
Para nós que colocamos a nossa fé em Jesus, Ele vive em nós através do Espírito Santo. Podemos nos perguntar quando Jesus voltará para restaurar a nós e a Sua criação completamente. Mas isso vai acontecer e Ele não nos esquecerá. “Portanto, animem e edifiquem uns aos outros, como têm feito” (1 Tessalonicenses 5:10,11). Anne Cetas - Pão Diário

Fique firme!

Meu sogro completou 78 anos e durante as homenagens lhe perguntaram: “Qual é a coisa mais importante que você aprendeu em sua vida até agora?”. A resposta? “Fique firme”. Pode ser tentador descartar essas palavras como simplistas, mas ele não estava enaltecendo o otimismo ou o pensamento positivo. Ele suportou dificuldades e sua determinação em insistir em manter-se firme não se fundamentou numa vaga esperança de que as coisas pudessem melhorar, mas na obra de Cristo em sua vida.
Fique firme — a Bíblia chama isso de perseverança, a qual não é possível apenas por força de vontade. Perseveramos porque Deus prometeu, repetidamente, que está conosco, nos dará força e também realizará os Seus propósitos em nossa vida. Esta é a mensagem que Ele falou aos israelitas por meio de Isaías: “Não tenha medo, pois estou com você; não desanime, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; com minha vitoriosa mão direita o sustentarei” (Isaías 41:10).
O que é preciso para ficar firme? Isaías diz que o caráter de Deus é o fundamento para a esperança. Conhecer a bondade de Deus nos afasta do medo para que possamos nos apegar ao Pai e à promessa de que Ele proverá o que precisamos a cada dia: força, ajuda e a presença consoladora, capacitadora e defensora de Deus. Pão Diário

Abrigo da tempestade

Como diz a história, em 1763, um jovem ministro que viajava por uma estrada à beira do penhasco em Somerset, Inglaterra, entrou numa caverna para escapar dos relâmpagos e da chuva forte. Ao olhar para a Garganta de Cheddar, refletiu sobre a benção de encontrar abrigo e paz em Deus. Estando lá, começou a escrever o hino Rocha Eterna (HP NOVO CÂNTICO 136), com suas memoráveis linhas de abertura: “Rocha Eterna, meu Jesus, quero em ti me refugiar”.
Não sabemos se Augustus Toplady pensou na experiência de Moisés na fenda de uma rocha enquanto escrevia o hino (Êxodo 33:22), mas talvez sim. O relato do Êxodo fala de Moisés buscando a confirmação e a reação de Deus. Quando ele pediu a Deus para lhe revelar Sua glória, o Senhor respondeu-lhe graciosamente, sabendo que “ninguém pode [vê-lo] e continuar vivo” (v.20). Ele colocou Moisés numa fenda da rocha quando passou deixando que apenas visse as Suas costas. E Moisés reconheceu que Deus estava com ele. Podemos confiar que, assim como Deus disse a Moisés: “Acompanharei você pessoalmente…” (v.14), assim também nós podemos encontrar refúgio nele. Podemos experimentar muitas tempestades em nossa vida, como Moisés e o jovem ministro desse texto, mas, quando clamarmos ao Senhor, Ele nos concederá a paz de Sua presença. Amy Pye - Pão Diário

Deus e os hipócritas

“Ficaria muito desapontado se um membro de nossa equipe fizesse isso”, disse um jogador referindo-se a outro jogador que trapaceara. Mas, apenas dois anos depois, esse mesmo jogador foi pego em escândalo quase idêntico.
Pouco nos incomoda mais do que a hipocrisia. Mas, na história de Judá, o comportamento hipócrita dele teve consequências quase mortais. Depois que dois de seus filhos morreram logo após se casarem com Tamar, Judá silenciosamente abandonou seu dever de prover as necessidades dela (Gênesis 38:8-11). Desesperada, Tamar se disfarçou usando um véu de prostituta, e Judá dormiu com ela (vv.15,16). No entanto, quando Judá soube que sua nora viúva estava grávida, sua reação foi assassina. “Tragam-na para fora e queimem-na!”, ordenou ele (v.24). Mas Tamar podia provar que Judá era o pai (v.25). Ele poderia ter negado a verdade. Em vez disso, admitiu sua hipocrisia e aceitou sua responsabilidade de cuidar dela, dizendo: “Ela é mais justa que eu” (v.26).
Deus entrelaçou esse capítulo sombrio da história de Judá e Tamar na Sua história de nossa redenção. Os filhos de Tamar (vv.29,30) se tornariam ancestrais de Jesus (Mateus 1:2,3). Por que há esse relato em Gênesis 38 na Bíblia? Porque é a história do nosso coração humano hipócrita e do coração de amor, graça e misericórdia de Deus. Tim Gustafson - Pão Diário

Faça o que diz

Bruno, apesar de preparado para ajudar no casamento de seu irmão, não compareceu. Os familiares ficaram desapontados, incluindo sua irmã Jasmine, que nessa ocasião leu a passagem bíblica sobre o amor em 1 Coríntios 13. Mas passado o casamento, quando o pai lhe pediu que entregasse um presente de aniversário para Bruno, ela hesitou, pois achou mais difícil viver as palavras sobre o amor do que lê-las. No entanto, antes que a noite terminasse, ela admitiu: “Não posso ler as Escrituras sobre o amor e deixar de praticá-lo”.
Você já leu ou ouviu uma passagem bíblica e sentiu-se condenado por achar difícil praticá-la? Você não está só. É mais fácil ler e ouvir a Palavra de Deus do que obedecê-la. Por isso o desafio de Tiago é tão apropriado: “Não se limitem, porém, a ouvir a palavra; ponham-na em prática. Do contrário, só enganarão a si mesmos” (Tiago 1:22). Sua ilustração com o espelho nos faz sorrir porque sabemos o que significa observar algo em nós mesmos que precisa de atenção. Mas enganamo-nos se cremos que só observar já é o suficiente. Quando Tiago nos aconselha a “observar atentamente” e a perseverar na “lei perfeita” de Deus (v.25), encoraja-nos a fazer o que Jasmine sentiu-se compelida a fazer — praticá-la. A Palavra de Deus exige isso e Deus não merece nada menos. Arthur Jackson - Pão Diário

Confie na sua armadura

Eu era um jovem escritor e me sentia inseguro quando participava de oficinas de redação. Ao redor via apenas salas cheias de bons escritores, pessoas com treinamento formal ou muita experiência, se me permite. Eu não tinha nenhum dos dois, mas tinha o ouvido educado pela linguagem, tom e cadência da versão bíblica King James. Era a minha defesa, por assim dizer, era o que eu sabia fazer, e permitir que essa versão bíblica modelasse o meu estilo de escrita e opinião tornou-se uma alegria para mim, e espero que a outros também.
Davi não nos passou a impressão de insegurança quando se recusou a usar a armadura de Saul para combater Golias (1 Samuel 17:38,39). Ele simplesmente nem conseguia se mexer, no entanto, percebeu que a armadura de um homem pode ser a prisão do outro e disse: “Não consigo andar com tudo isso” (v.39). Davi confiava no que conhecia. Deus o preparara com o que era necessário para esse momento (vv.34,35). Ele estava acostumado com a funda e as pedras, sua armadura, e, naquele dia, Deus as usou para trazer alegria ao exército de Israel. Você já se sentiu inseguro e pensou: Se eu tivesse o que outra pessoa tem, então minha vida seria diferente? Reflita sobre os dons ou experiências que Deus deu especificamente a você. Confie na “armadura” que Deus lhe concedeu. John Blase - Pão Diário

Ele acalma as tempestades

João compartilhava furiosamente sobre os problemas que encontrava com sua equipe de trabalho: divisão, atitudes de julgamento e mal-entendidos. Depois de uma hora ouvindo pacientemente suas preocupações, sugeri: “Vamos perguntar a Jesus o que Ele quer que façamos nesta situação”. Ficamos em silêncio por 5 minutos e algo incrível aconteceu. Sentimos que a paz de Deus nos envolveu como um manto suave. Ficamos mais calmos ao experimentar a Sua presença e orientação e nos sentimos confiantes para enfrentar as dificuldades.
Pedro, um dos discípulos de Jesus, precisava da presença reconfortante de Deus. Certa noite, ele e os outros discípulos navegavam pelo mar da Galileia, quando uma forte tempestade surgiu. De repente, Jesus apareceu andando sobre as águas! Naturalmente, isso pegou os discípulos de surpresa. Jesus assegurou-lhes: “Não tenham medo! Coragem, sou eu” (Mateus 14:27). Pedro impulsivamente perguntou a Jesus se poderia se juntar a Ele e, saindo do barco, caminhou em direção a Jesus. Mas Pedro desviou sua confiança, tomou consciência da perigosa e humanamente impossível circunstância em que estava e começou a afundar. Ele clamou: “Senhor, salva-me!”. E Jesus amorosamente o resgatou (vv.30,31). Como Pedro, podemos aprender que Jesus, o Filho de Deus, está conosco mesmo nas tempestades da vida! Estera Pirosca Escobar - Pão Diário

Além do alcance do amor


Doe 1 euro clicando no botão amarelo na coluna ao lado. Deus abençoe!

Mary Lee é um grande tubarão branco fêmea de 4,9 metros e 1,5 tonelada acompanhada por oceanógrafos ao largo da costa leste dos EUA desde 2012. O transmissor preso à sua barbatana dorsal era rastreado por satélite quando ela vinha à superfície. Até 2017, os movimentos de Mary Lee foram observados online por todos: de pesquisadores aos surfistas, ao longo da costa. Ela foi rastreada por quase 65 mil quilômetros até o seu sinal parar, provavelmente porque a bateria de seu transmissor expirou.
Até agora o conhecimento humano e a tecnologia só alcançam isso. Os “seguidores” de Mary Lee perderam a noção do local onde ela se encontra, mas jamais podemos evitar o conhecimento de Deus sobre cada momento de nossa vida. Davi orou: “É impossível escapar do teu Espírito; não há como fugir da tua presença. Se subo aos céus, lá estás; se desço ao mundo dos mortos, lá estás também” (Salmo 139:7,8). “Esse conhecimento é maravilhoso demais para mim”, ele exclama com gratidão (v.6). Deus escolhe nos conhecer porque nos ama e se importa o suficiente não apenas para observar a nossa vida, mas também habitar em nós e nos transformar. Ele se aproximou de nós através da vida, morte e ressurreição de Jesus, para que em retorno pudéssemos conhecê-lo e amá-lo por toda a eternidade. Jamais iremos além do alcance do amor de Deus. James Banks - Pão Diário

Captura de raposas

A primeira vez que um morcego invadiu a nossa casa, pensamos que isso tinha sido um golpe de sorte. Mas, depois de uma segunda visita noturna, li sobre as pequenas criaturas e descobri que elas não precisam de muita abertura para visitar os humanos. Na verdade, se encontrarem um espaço tão pequeno quanto o lado de uma moeda, elas se infiltrarão. Por isso, carreguei minha pistola de calafetação e saí em missão, rodeei a casa e fechei todas as pequenas aberturas que encontrei.
Em Cântico dos Cânticos, Salomão menciona outro mamífero problemático. Ele escreve sobre o perigo das “raposinhas”, que podem “destruir os vinhedos”. Simbolicamente, ele está falando de ameaças que podem surgir em um relacionamento e arruiná-lo. Não quero ofender os que gostam de morcegos ou de raposas, mas manter os morcegos fora de casa e as raposas fora do vinhedo é um pouco como lidar com o pecado em nossa vida (Efésios 5:3). Pela graça de Deus, o Espírito Santo age em nós para que não tenhamos que seguir “…mais nossa natureza humana, mas sim o Espírito” (Romanos 8:4). Pelo poder do Espírito, podemos resistir à tentação de pecar. 
Louve a Deus que, em Cristo, agora somos “luz no Senhor” e podemos viver de maneira que o “agrada” (Efésios 5:8-10). O Espírito nos ajuda a pegar aquelas raposinhas. Dave Branon - Pão Diário

Você é o que você faz?

Normalmente, quando pedimos que alguém se apresente, ele começará dizendo o que faz na vida. Ao escolhermos o que define nossa identidade, podemos optar pelo caminho mais comum e decidir nos definir pelo que fazemos. O problema é que, se formos derivar nossa identidade do que fazemos, podemos mergulhar num poço de depressão, ou num poço de ilusão para evitar a depressão. Se eu acertar 10 vezes e errar uma, serei conhecido como aquele que falhou.
No texto de 1 Coríntios 1:26-31, Paulo dizia em outras palavras: “Cai na real! Vocês não são ‘nata’. Deus não chamou os melhores”. Por quê? Para que ninguém se orgulhe. O Senhor chama pessoas quebradas, porque neste mundo quebrado, todos estão quebrados. Quem se acha “melhor” se autoengana.
É na minha identidade em Cristo que me encontro, e é ela que transforma meu comportamento. Ou seja, não é o que faço que determina quem sou; mas quem sou determina meu comportamento. Essa é a grande virada do Evangelho!
Paulo enfatiza que Deus chamou aqueles que “não são”, pois a Sua intenção é que sejamos motivo de glória para Ele. Somos completos nEle e nos alegramos em refletir a Sua beleza.
Como os planetas, cumprimos nosso papel gravitando ao redor da única Estrela que tem brilho próprio. Seremos plenos ao permitir que a nossa identidade em Cristo se reflita em nossa história. Davi Gomes - Pão Diário