Honrando Deus com gratidão


A médica não parecia carrancuda, apesar de conversar com meu marido sobre o recente diagnóstico do câncer dele. Sorrindo, ela sugeriu que começássemos cada dia dando graças: “Por três coisas pelo menos”. Dan concordou, sabendo que a gratidão abre o nosso coração para alcançarmos encorajamento na bondade divina. Hoje, ele começa o dia com louvor. Agradeço-te, Deus, pela boa noite de sono, pela minha cama limpa, pelo sol, pelo café da manhã e pelo sorriso nos lábios.
Cada palavra é sincera. Mas poderia parecer banal? Será que os nossos louvores pelos detalhes da vida importam a Deus? No Salmo 50, o músico Asafe oferece uma resposta clara. Deus não precisa “dos novilhos dos seus estábulos, nem dos bodes dos seus currais” (v.9). Em vez de sacrifícios formais de gratidão, Deus quer que o Seu povo lhe entregue o coração e a sua vida em gratidão (vv.14,23).
Como meu marido experimentou, a gratidão sincera ajuda o nosso espírito a florescer. E, quando clamarmos ao Senhor “em tempos de aflição”, Ele nos livrará (v.15). Isso significa que Dan será curado física e espiritualmente após os 2 anos de tratamento? Ou só terá a cura na vida eterna? Não sabemos, mas hoje, ele se alegra em mostrar gratidão a Deus por Seu amor e por quem Ele é: Redentor. Restaurador. Amigo. E amigos gostam de ouvir as belas palavras de agradecimento. Muito obrigado. Patricia - Pão Diário

Senhor do momento


Há pouco tempo, eu ajudei num projeto de construção na casa do meu filho, a três horas da minha casa. O projeto demorava mais do que o esperado, e eu orava toda manhã para que o terminássemos logo, mas sempre havia algo mais a ser feito. 
Eu me questionava pelo motivo para o atraso. Na manhã seguinte, a resposta veio. Ao pegar uma ferramenta meu telefone tocou, e alguém me disse: “Sua filha sofreu um acidente. Você deve vir agora”. Ela morava perto da casa do meu filho.
Levei 14 minutos para chegar onde ela estava. Se estivesse em casa, seriam três horas. Segui a ambulância até o hospital e a confortei segurando as mãos dela antes da cirurgia. Naquele momento, percebi que se o projeto não tivesse atrasado eu não estaria lá.
Nossos momentos pertencem a Deus. Essa foi a experiência da mulher cujo filho Deus ressuscitou por meio do profeta Eliseu (2 Reis 4:18-37). Ela saíra do país por causa da fome e agora voltava implorando ao rei por sua terra. Precisamente, naquele momento, o rei conversava com Geazi, o servo do profeta, e este, “…lhe falava sobre a ocasião em que Eliseu havia ressuscitado um menino”, a mulher entrou (v.5), e o pedido dela foi atendido.
Não sabemos nem o que acontecerá no próximo segundo, mas Deus pode usar qualquer situação para o bem. Que Deus nos conceda graça para caminharmos com o Senhor com expectativa pelo que Ele tem para nós hoje. James - Pão Diário

Alicerce sólido



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No verão passado, meu marido e eu visitamos a Casa da Cascata, uma residência localizada na área rural da Pensilvânia e projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright, em 1935. Eu jamais tinha visto algo parecido. Wright quis criar uma casa que parecesse fazer parte da paisagem — e conseguiu! A casa foi construída ao redor de uma cachoeira que já existia, e seu estilo reflete o das camadas das rochas do lugar. A guia nos explicou que a parte vertical da casa foi edificada sobre rochas, tornando-a segura.
Ouvindo as palavras dela, não pude deixar de pensar nas palavras de Jesus aos Seus discípulos. No Sermão do Monte, Jesus lhes disse que Seus ensinamentos seriam o alicerce da vida deles. Se ouvissem as Suas palavras e as praticassem, conseguiriam resistir a qualquer tempestade. Os que ouvissem e não obedecessem, por sua vez, seriam como uma casa construída na areia (vv.24-27). Mais tarde, Paulo repetiu a mesma ideia, escrevendo que Cristo é o alicerce, e que deveríamos edificar sobre este com obras permanentes (1 Coríntios 3:11).
Quando ouvimos e obedecemos às palavras de Jesus, edificamos nossa vida sobre o alicerce de rocha sólida. Talvez, a nossa vida possa parecer um pouco como a Casa da Cascata, linda e construída para permanecer sobre a Rocha. Amy - Pão Diário

Acomodando o feno


Em meu tempo de faculdade, trabalhei num rancho durante as férias de verão. Uma noite, cansado e com fome depois de um dia longo colhendo o feno, dirigi o trator para guardá-lo no pátio. Agindo como se fosse o motorista mais habilidoso que eu imaginava ser, girei o volante com força, pisei no freio e virei o trator.
O ancinho do trator estava no chão e derrubou um grande galão de gasolina que estava próximo. O galão virou, fazendo um barulhão e derramando todo o combustível.
O rancheiro, que estava parado por perto, observou a cena. Desci do trator, gaguejei um pedido de desculpas e a primeira coisa que pensei foi me oferecer para trabalhar de graça até o fim das férias! O velho rancheiro olhou para a bagunça que eu havia feito e virou-se em direção à casa, dizendo: “Vamos jantar”.
Um trecho de uma história contada por Jesus passou pela minha mente — uma história sobre um jovem que tinha feito algo terrível: “Pai, pequei contra o céu e contra o senhor”, ele disse em prantos. E quis acrescentar: “Por favor, trate-me como seu empregado”. Mas, antes que pudesse concluir o pensamento, seu pai o interrompeu. Resumidamente, ele disse: “Vamos jantar” (Lucas 15:17-24). Tal é a incrível graça de Deus. David Hoper - Pão Diário

Deus está aqui


A placa de algumas casas diz: “Convidado ou não, Deus está presente”. Uma versão moderna afirma: “Reconhecido ou não, Deus está aqui”.
O profeta Oseias viveu no fim do século 8 a.C. (755–715) e escreveu palavras parecidas à nação hebraica. Ele encorajou os israelitas a “buscar” (6:3) conhecer Deus, porque eles o haviam esquecido (4:1). Ao esquecer a presença de Deus, o povo começou a afastar-se dEle (v.12), e logo já não havia espaço para o Senhor nos pensamentos dos israelitas (Salmo 10:4). A percepção simples, mas profunda, de Oseias nos faz lembrar que Deus está perto e agindo em nossa vida tanto nas alegrias quanto nas tribulações.
Conhecer Deus talvez signifique que, quando somos promovidos, admitimos que Deus nos capacitou a concluir nosso trabalho a tempo e com o orçamento estipulado. Se o nosso financiamento imobiliário é rejeitado, reconhecer Deus nos ajuda a confiar que Ele agiu para o bem. Se não conseguimos entrar na faculdade que queremos, podemos reconhecer que Deus está conosco e ter consolo em Sua presença, mesmo em nosso desapontamento. Durante o jantar, reconhecer Deus pode nos lembrar da provisão de ingredientes e da cozinha onde preparamos a refeição. 
Quando reconhecemos Deus, nos lembramos de Sua presença no sucesso e na dor, sejam pequenos ou grandes. Lisa - Pão Diário

Testemunha silenciosa


Amy vive num país onde é proibido pregar o Evangelho. Ela é enfermeira formada e trabalha num grande hospital, cuidando de recém-nascidos. Ela é uma profissional tão comprometida que seu trabalho se destaca, e muitas mulheres têm curiosidades a seu respeito. Elas se sentem impelidas a fazer perguntas particulares. É então que Amy fala sobre seu Salvador abertamente.
Por causa de seu bom trabalho, algumas colegas sentiram inveja dela e a acusaram de roubar medicamentos. Seus superiores não acreditaram nas acusações, e as autoridades por fim encontraram a culpada. Esse episódio levou algumas das enfermeiras a perguntar sobre sua fé. Seu exemplo me faz lembrar o que Pedro disse: “Amados […] Procurem viver de maneira exemplar entre os que não creem. Assim, mesmo que eles os acusem de praticar o mal, verão seu comportamento correto e darão glória a Deus” (1 Pedro 2:11,12).
Nossa vida cotidiana em casa, no ambiente de trabalho ou na escola exerce um impacto sobre os outros quando deixamos Deus agir em nós. Somos cercados por pessoas que reparam no modo como falamos e nos portamos. Dependamos de Deus e o deixemos controlar nossas ações e nossos pensamentos. Então, influenciaremos quem não crê, e isso pode levar alguns deles à fé em Jesus. Keila - Pão Diário

Ajudador constante


Após uma lesão na coluna que o deixou paralisado, Marty resolveu voltar a estudar. A mãe dele, Judy, o ajudou a alcançar seu objetivo. Ela se sentava ao lado dele em palestras e estudos em grupo, tomando notas e lidando com as questões de tecnologia. Ela até mesmo o ajudou a subir ao palco para receber o seu diploma. O que poderia ser inatingível tornou-se possível por causa dessa ajuda prática e consistente.
Jesus sabia que Seus seguidores precisariam de ajuda semelhante quando Ele deixasse a Terra. Ao falar sobre Sua ausência iminente, disse que eles teriam um novo tipo de ligação com Deus por meio do Espírito Santo. Ele seria um ajudador sempre presente — que não apenas viveria com eles, mas viveria dentro deles (vv.17,26).
O Espírito daria aos discípulos o auxílio de Deus, o qual lhes permitiria suportar o que não conseguiriam sozinhos ao compartilhar as boas-novas. Em momentos de luta, o Espírito os faria lembrar de tudo o que Jesus dissera: “Não deixem que seu coração fique aflito […] Amem uns aos outros […] Eu sou a ressurreição e a vida” (v.26).
Você está enfrentando algo que excede sua força e capacidade? Dependa da contínua ajuda do Espírito. O Espírito de Deus agindo em você dará a Deus a glória que o Senhor merece. Pão Diário

Amor de mãe


Quando Susana era bem novinha, os pais dela se divorciaram, e o resultado da batalha legal por sua custódia e outros assuntos a fez passar uma temporada num orfanato. Provocada por crianças maiores, ela se sentia só e abandonada. Sua mãe a visitava uma vez por mês, e ela mal via o pai. Apenas anos mais tarde, sua mãe lhe contou que as regras do orfanato impediam visitas mais constantes, e ela passava o dia todo no portão, esperando dar uma olhadinha na filha. Ela disse: “Às vezes, eu simplesmente a via brincar no jardim para ver se estava tudo bem”.
Quando Susana contou sua história, tive um vislumbre do amor de Deus. Às vezes, talvez nos sintamos abandonados e sós em nossas lutas. É reconfortante saber que Deus está atento a nós o tempo todo! Ainda que não o vejamos, Ele está presente. Como um pai amoroso, Seus olhos e Seu coração estão sobre nós em todos os lugares. Mas, diferentemente da mãe de Susana, Ele pode agir em nosso favor a qualquer momento.
O Salmo 91 descreve Deus libertando, protegendo e edificando Seus filhos. Ele é mais do que um refúgio e abrigo. Ao passar pelos vales sombrios da vida, encontramos consolo ao saber que o Senhor Todo-Poderoso está atento a nós e age em nossa vida: “eu responderei” e “estarei [com você] em meio às dificuldades; eu o resgatarei” (v.15). Leslie - Pão Diário

O que temos



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Minha amiga queria muito reunir a família e os amigos para uma celebração em sua casa. Cada convidado ansiava pela reunião ao redor da mesa e queria ajudar com as despesas, contribuindo com a refeição. Alguns levariam pães, e outros a salada ou um acompanhamento. Porém, uma das convidadas estava financeiramente apertada. Mesmo querendo reunir-se com pessoas que ela amava, não tinha condições de levar nada. Assim, ela se ofereceu para limpar a casa da anfitriã depois da reunião. Ela teria sido bem-recebida mesmo se chegasse de mãos vazias. Mas olhou para o que tinha a oferecer — tempo e habilidades — e os levou de todo o coração para o encontro. Acho que é exatamente esse o espírito das palavras de Paulo em 2 Coríntios 8. Eles queriam ajudar alguns irmãos em Cristo, e o apóstolo os aconselhou a consumar esses esforços. Elogiou o desejo e a disposição de ajudar, dizendo que a motivação deles era o que tornaria qualquer contribuição aceitável (v.12).
Muitas vezes, comparamos nossas ofertas com as de outros, especialmente quando não temos condições de dar tanto quanto gostaríamos. Mas Deus vê nossa oferta de maneira diferente e valoriza a nossa disposição de dar o que temos. Kirsten - Pão Diário

Ministério escondido



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Eu era responsável por um grande projeto acadêmico, e estava preocupada com o prazo de entrega. Imaginava se conseguiria terminá-lo a tempo. Em meio à minha ansiedade, recebi três bilhetes de incentivo de amigas que me animaram. Cada um dizia: “Deus trouxe você à minha mente enquanto orava”. Senti-me constrangida e encorajada por essas amigas que entraram em contato comigo sem saber o que se passava. Cri que Deus as tinha usado como mensageiras de amor.
Paulo conhecia o poder da oração ao escrever para a igreja de Corinto. Ele disse confiar que Deus continuaria a livrá-lo dos perigos enquanto eles ajudassem em oração (2 Coríntios 1:10,11). E quando Deus respondesse essas orações, Ele seria glorificado já que o povo lhe daria graças pelas “orações feitas em nosso favor” (v.11).
Minhas amigas e os cristãos de Corinto estavam engajados no ministério de intercessão, o qual Oswald Chambers chama de “ministério escondido que produz fruto pelo qual o Pai é glorificado”. Ao voltar a mente e o coração para Jesus, somos moldados por Ele, inclusive em como oramos. Ele nos capacita a estender o dom da verdadeira intercessão a amigos, familiares e até aos estranhos. Deus colocou em seu coração e na sua mente alguém por quem orar? Amy - Pão Diário

Do lado errado?



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Quando a ponte para Techiman, em Gana, África, desabou, os moradores de New Krobo ficaram ilhados. Muitos membros não compareceram ao culto do pastor Samuel Appiah em Techiman porque moravam em New Krobo — do lado “errado” do rio.
Em meio à crise, o pastor Sam tentava expandir o orfanato da igreja para cuidar de mais órfãos. Então, ele orou, e sua igreja começou a patrocinar reuniões ao ar livre em New Krobo. Logo, estavam batizando novos convertidos. Uma nova igreja nascia. E mais do que isso: a nova igreja tinha espaço para cuidar dos órfãos que esperavam alojamento. Deus tecia a Sua obra de restauração em meio à crise.
Quando Paulo se encontrou do lado “errado” da liberdade, ele não murmurou. Numa carta poderosa à igreja de Filipos, escreveu: “Quero que saibam, irmãos, que tudo o que me aconteceu tem ajudado a propagar as Boas-novas” (Filipenses 1:12). Paulo sabia que “toda a guarda do palácio” ouvira sobre Cristo (v.13). E outras pessoas se sentiram confiantes para compartilhar as Boas-novas de Jesus (v.14). Apesar dos obstáculos, o pastor Sam e o apóstolo Paulo descobriram novos caminhos de Deus para agir em meio as suas crises. De que maneira Deus pode agir em meio as nossas tribulações hoje? Tim - Pão Diário

Conversas difíceis



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Uma vez, dirigi uma longa distância para ter uma conversa difícil com um membro da equipe. Eu soubera, por terceiros, que essa pessoa estava deturpando a reputação da empresa, e isso me preocupava. Senti que deveria dizer algo que pudesse mudar as escolhas dele.
Alguém improvável se arriscou a confrontar o futuro rei de Israel que estava prestes a fazer uma escolha desastrosa. Abigail era casada com Nabal, cujo caráter indicava o significado do seu nome “tolo” (1 Samuel 25:3,25). Nabal se recusara a pagar a Davi e a suas tropas pela proteção aos animais (vv.10-11). Ouvindo que Davi planejava vingar-se e sabendo que seu marido não a ouviria, Abigail preparou uma oferta de paz, foi até Davi e o persuadiu a mudar de ideia (vv.18-31).
Como Abigail conseguiu isso? Após mandar jumentos carregados de comida para satisfazer Davi e seus homens e pagar pela dívida, ela disse a verdade a Davi. Com sabedoria, levou-o a lembrar-se do chamado de Deus. Se ele resistisse ao seu desejo de vingança, quando Deus o estabelecesse como rei, não teria “em sua consciência a tristeza e o peso de ter derramado sangue e se vingado sem necessidade” (v.31).
Você conhece alguém prestes a cometer um erro que prejudique outros ou comprometa o próprio futuro planejado por Deus. Como Abigail, Deus pode o estar chamando para ter uma conversa difícil. Elisa - Pão Diário

Não pare de edificar!



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Quando surgiu a oportunidade de ter um novo cargo, Simão creu que vinha de Deus. Depois de orar sobre isso e buscar o conselho, sentiu que aquela oportunidade de assumir responsabilidades maiores vinha do Senhor. Tudo se encaixou, e o seu chefe o apoiou. Mas as coisas começaram a dar errado. Alguns colegas se ressentiram daquela promoção e recusaram-se a cooperar, e Simão se questionou se deveria desistir.
Quando os israelitas voltaram para reconstruir o Templo de Jerusalém, os inimigos tentaram assustá-los e desencorajá-los (Esdras 4:4). Inicialmente, eles pararam a obra, mas voltaram a reedificar após Deus os encorajar por meio dos profetas Ageu e Zacarias (4:24–5:2). Os inimigos voltaram a perturbá-los, mas eles perseveraram, sabendo que “os olhos de Deus” estavam sobre eles (Esdras 5:5). Eles seguiram as instruções dos profetas e confiaram em Deus. E o Senhor tocou no rei da Pérsia a fim de que apoiasse a edificação do Templo (vv.13,14).
Simão também buscou a sabedoria de Deus para saber se deveria permanecer no emprego ou não. Sentindo que deveria continuar, confiou na força de Deus e perseverou. Com o tempo, ele foi aceito pelos colegas. Podemos sentir a oposição quando estamos onde Deus nos colocou. Mas devemos perseverar. Ele nos guiará e susterá. Leslie - Pão Diário

Graças por quem Deus é



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Talvez, dentre os milhares de sentimentos impressos nos cartões, uma das frases mais tocantes seja esta simples afirmação: “Obrigado por você ser quem é”. Se você a recebe, sabe que alguém se importa com sua pessoa; não por algo espetacular que você tenha feito por ela, mas por ser apreciado em sua essência.
Imagino que esse tipo de sentimento talvez indique uma das melhores formas de dizer “obrigado” a Deus. Por certo, há momentos em que Deus intervém em nossa vida de forma palpável, e dizemos algo como: “Obrigado, Deus, por me dares esse emprego”. Mas, na maioria das vezes, podemos simplesmente dizer: “Obrigado, Deus, por seres quem Tu és”.
É isso que está por detrás de versículos como: “Deem graças ao Senhor, porque ele é bom; seu amor dura para sempre” (1 Crônicas 16:34). Obrigado, Deus, por seres quem Tu és — bom e amoroso. “Darei graças ao Senhor porque ele é justo” (Salmo 7:17) Obrigado, Deus, por seres quem és — o Santo. “Cheguemos diante dele com ações de graças […] pois o Senhor é o grande Deus… (Salmo 95:2,3). Obrigado, Deus, por seres quem Tu és — o Deus Altíssimo. Quem Deus é. Isso é motivo suficiente para interrompermos o que estamos fazendo para lhe agradecer. Obrigado, Deus, por seres Deus! Dave - Pão Diário

Distrações perigosas



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Sigismund Goetze chocou seus conterrâneos ao retratar Jesus condenado e sofrendo, cercado por pessoas da própria geração do pintor. Elas estavam tão consumidas por seus próprios interesses: negócios, romance, política, que se mostravam indiferentes ao sacrifício do Salvador. Pessoas indiferentes a Cristo, como a multidão que se aglomerara aos pés da cruz de Jesus, sem ideia do que, ou quem, estavam ignorando.
Em nossos dias, acontece o mesmo. Cristãos e não-cristãos podem facilmente desviar a atenção do eterno. Como os cristãos podem enfrentar essa névoa de distração com a verdade do grandioso amor de Deus? Podemos começar amando uns aos outros como filhos de Deus. Jesus afirmou: “Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos” (João 13:35).
Mas o verdadeiro amor não para nisso. Estendemos esse amor compartilhando o evangelho na esperança de aproximar as pessoas ao Salvador. Como Paulo escreveu: “somos embaixadores de Cristo” (2 Coríntios 5:20).
O Corpo de Cristo pode refletir e tornar conhecido o amor de Deus, amor que desesperadamente precisamos, uns aos outros e ao nosso mundo. Que esses dois esforços, fortalecidos pelo Seu Espírito, sejam parte de um corte nas distrações que nos impedem de enxergar o milagre do amor de Deus em Jesus. Bill - Pão Diário

Obrigado a encorajar



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Onde moro, temos uma corrida diferente de todas as outras. Cada time de sete pessoas corre unido, segurando uma corda durante os primeiros 3 quilômetros do total de quase cinco. Em seguida, o time larga a corda e cada um corre sozinho até a chegada. O tempo de cada um é a combinação do ritmo coletivo e da própria velocidade.
Este ano, o time da minha filha optou por uma estratégia que para mim foi inédita: colocou a corredora mais rápida na frente e a mais lenta atrás dela. Ela me explicou que o objetivo era a corredora mais forte estar perto o bastante para falar palavras de incentivo à corredora que fosse mais lenta.
Essa estratégia me fez recordar sobre a passagem da carta aos Hebreus: “Apeguemo-nos firmemente, sem vacilar, à esperança que professamos” motivando “uns aos outros na prática do amor e das boas obras” (Hebreus 10:23,24). Existem várias formas de agir, mas o autor dessa carta realçou uma delas: “E não deixemos de nos reunir, como fazem alguns, mas encorajemo-nos mutuamente” (v.25). Reunir-se com outros cristãos é um aspecto essencial da vida de fé.
A corrida da vida pode nos parecer difícil demais a ponto de querermos soltar a corda. Juntos, incentivamos uns aos outros a correr com mais vigor, firmeza e determinação! Kirsten - Pão Diário

Rebanho tolo, bom pastor



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Tenho um amigo que, durante um ano, trabalhou como pastor de ovelhas. “Elas são tão tolas que só comem o que está à sua frente”, ele me disse. “Se já tiverem comido todo o capim, não vão em busca de um pasto fresco, mas começam a comer terra!”.
Rimos, mas não pude deixar de pensar em quantas vezes a Bíblia compara os homens com as ovelhas. Não é de admirar que precisemos de um pastor! No entanto, como as ovelhas são tolas demais, precisam de um pastor que tome conta delas; e não de qualquer pastor. Precisam de um pastor que cuide delas. Quando Ezequiel escreveu ao povo de Deus no exílio, cativos na Babilônia, comparou-os ao rebanho conduzido por maus pastores. Em vez de cuidar das ovelhas, os líderes de Israel as exploravam, aproveitando-se delas (Ezequiel 34:3) e as abandonavam aos animais selvagens (v.5).
Mas os israelitas tinham uma esperança. Deus, o Bom Pastor, prometera resgatá-los dos líderes exploradores. Prometeu levá-los para casa, colocá-los em bons pastos e lhes dar descanso. Ele curaria os feridos e buscaria os perdidos (vv.11-16). Expulsaria os animais selvagens para manter o rebanho a salvo (v.28). Os membros do rebanho de Deus precisam de cuidado e direção. Somos abençoados por ter um Pastor que sempre nos conduz a pastos verdes! (v.14). Amy - Pão Diário

Quem está dirigindo?



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Afixado no painel do carro do meu vizinho tem um “monstrinho” baseado no livro infantojuvenil de Maurice Sendak Onde Vivem os Monstros (Cosac Naify, 2009). Certa vez, ele vinha logo atrás do meu carro e fez movimentos abruptos para me seguir. Ao chegarmos, perguntei: “Era o monstrinho que dirigia?”.
No domingo seguinte, esqueci as anotações da minha pregação em casa, e saí “voando” da igreja para buscá-las, passando por esse mesmo vizinho no caminho. Ele brincou depois: “Era o monstrinho que dirigia?”. Rimos, mas isso me atingiu — eu deveria ter atentado para o limite de velocidade.
Quando a Bíblia descreve o que significa viver o relacionamento com o Senhor, ela nos encoraja a nos entregarmos “inteiramente a Deus” (Romanos 6:13). Naquele dia, a reação dele me fez perceber que eu deveria tirar o pé do acelerador e entregar o controle a Deus, pois devo me entregar “inteiramente” a Deus com amor.
Será que deixamos os monstrinhos da nossa natureza pecaminosa — preocupações, medos ou a vontade própria — dirigir? Será que entregamo-nos ao amoroso Espírito de Deus e à graça dele que nos auxilia em nosso crescimento? É bom nos entregarmos a Deus. A Bíblia diz que a sabedoria divina nos conduz “por estradas agradáveis; […] a uma vida de paz” (Provérbios 3:17). É melhor ir por onde Ele conduz. James - Pão Diário

Esperança confiante



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O Dr. William Wallace trabalhava como cirurgião missionário num grande país asiático, na década de 1940, quando o país foi atacado pelo Japão. Responsável pelo hospital da época, Wallace ordenou que levassem seus equipamentos para barcaças e que o hospital continuasse a funcionar flutuando nos rios e evitando, assim, ataques da infantaria. Durante fases perigosas (Filipenses 1:21) — um dos versículos prediletos de Wallace — o fazia lembrar-se de que, se ele vivia, tinha de trabalhar para o Salvador; se morresse, teria a promessa de eternidade com Cristo. Em 1951, esse versículo adquiriu seu verdadeiro significado quando ele foi acusado falsamente e morreu na prisão.
Os escritos de Paulo refletem a devoção profunda que, sendo seguidores de Jesus, também devemos desejar; que nos capacita a enfrentar provações e até perigos por Sua causa. Esta devoção torna-se real pelo auxílio do Espírito Santo e pelas orações dos que nos cercam (v.19). Isso também é uma promessa. Quando prosseguimos na obra de Deus mesmo em circunstâncias difíceis, lembremo-nos de que quando a nossa vida e obra aqui terminarem, ainda teremos a alegria de usufruir a eternidade com Jesus.
Nos momentos mais difíceis, com o coração comprometido a andar com Cristo e com os olhos fixos na promessa da eternidade, que os nossos dias e nossos atos abençoem os outros com o amor de Deus. Randy - Pão Diário

Sua presença



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O pai ansioso e o filho adolescente se sentaram diante do xamã. “Seu filho vai viajar para longe?”, ele perguntou. “Para a cidade grande”, o pai respondeu, “e ficará longe por um tempo”. Dando um talismã ao pai (um tipo de amuleto de sorte), ele falou: “Isto o protegerá em todos os lugares”. Eu era o adolescente. Entretanto, o feiticeiro e o talismã nada puderam fazer por mim. 
Na cidade grande, coloquei minha fé em Jesus. Joguei fora o talismã e me agarrei a Cristo. Tê-lo em minha vida assegurava a presença de Deus. Após 30 anos, meu pai, hoje cristão, disse-me ao levarmos o meu irmão ao hospital: “Vamos orar primeiro; o Espírito de Deus irá com você e o acompanhará durante todo o caminho!”. Tínhamos aprendido que a presença e o poder de Deus são a nossa única segurança.
Moisés aprendeu uma lição parecida. Ele recebera uma tarefa bem difícil de Deus: tirar o povo do cativeiro no Egito e conduzi-lo à Terra Prometida (Êxodo 3:10). Mas o Senhor lhe garantiu: “Acompanharei você” (33:14
). Nossa jornada também envolve desafios, mas Deus nos garante Sua presença. Jesus disse aos Seus discípulos: “estou com vocês sempre, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). Lawrence - Pão Diário

O que podemos fazer



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Morrie Boogaart, de 92 anos, mesmo acamado, tricotava gorros de lã para os sem-teto e confeccionou oito mil gorros em 15 anos. Em vez de focar em sua saúde ou limitações, ele fazia o possível para colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. Ele declarou que seu trabalho lhe fazia bem e lhe dava um senso de propósito: “Vou fazer isso até voltar para o Senhor” (isso aconteceu em fevereiro de 2018). Embora a maioria dos que receberam seus gorros nunca saberá o quanto ele se sacrificou para confeccionar cada peça, esse ato de amor perseverante inspira muitos ao redor do mundo.
Nós também podemos enxergar além de nossas lutas, colocar os outros em primeiro lugar e imitar o nosso amoroso e compassivo Salvador. Deus encarnado — o Rei dos reis, Jesus que assumiu “a posição de escravo” com genuína humildade. Sacrificou a própria vida —, o supremo sacrifício, tomou o nosso lugar na cruz e nos deu tudo […] para a glória de Deus, o Pai (Filipenses 2:1-11).
Como cristãos, temos o privilégio de mostrar amor e demonstrar preocupação pelos outros por meio de atos de bondade. Mesmo ao acharmos que temos pouco a oferecer, podemos adotar a atitude de servo. Podemos buscar ativamente oportunidades de fazer a diferença na vida das pessoas simplesmente com o que está ao nosso alcance. Dixon - Pão Diário

Pais e filhos



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Tive um bom pai, e, em vários aspectos, fui um bom filho. Mas não lhe permiti ter a única coisa que poderia ter dado: eu mesmo. 
Ele era um homem quieto; e eu silencioso. Muitas vezes, trabalhávamos horas lado a lado sem dizer uma palavra sequer. Ele nunca perguntou e jamais conversamos sobre meus sonhos, desejos mais profundos, esperanças e medos. Mas, ainda em tempo, despertei dessa taciturnidade. Talvez essa percepção de mudança ocorreu quando o meu primeiro filho nasceu ou quando, um a um, meus filhos saíram de casa. Hoje eu gostaria de ter sido mais “filho” do que fui para o meu pai.
Penso em tudo que poderia ter dito a ele e em todas as coisas que ele poderia ter-me dito. Em seu funeral, permaneci ao lado do caixão, lutando para compreender as minhas emoções. “É tarde demais, certo?”, minha esposa disse baixinho. “Exatamente”.
Meu consolo é saber que nos acertaremos no Céu. Não é lá onde toda lágrima será enxugada? (Apocalipse 21:4). Para quem crê em Jesus, a morte não é o fim das afeições, mas o início de uma vida eterna sem desentendimentos. As relações serão curadas, e o amor crescerá para sempre. Lá, o coração dos filhos voltará aos pais, e o coração dos pais voltará aos filhos (v.6). David Roper - Pão Diário

Desculpas



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Em 2005, o policial Collins fraudou um relatório que resultou na prisão de McGee por 4 anos. McGee jurou encontrá-lo e “feri-lo” quando recebesse a liberdade. McGee foi finalmente exonerado, mas antes perdeu tudo. Nesse meio tempo, os vários relatórios falsificados de Collins foram descobertos, ele perdeu o emprego e também foi preso. Porém, ambos se converteram na prisão.
Em 2015, os dois homens descobriram que trabalhavam no mesmo ministério cristão. Collins relembra: “Eu disse a McGee: ‘Honestamente, não tenho explicação; só posso lhe pedir perdão’”. McGee generosamente o perdoou: “Era isso que eu precisava ouvir”. Os dois foram capazes de se reconciliar porque ambos tinham experimentado o perdão e o amor de Deus, pois é Ele que nos capacita a perdoar como “o Senhor nos perdoou” (v.13).
Hoje, os dois são grandes amigos. “Temos essa missão conjunta de permitir que o mundo saiba que, se você deve desculpas a alguém, deve engolir o orgulho e se desculpar”, disse Collins. “E se você guarda rancor de alguém, abra mão da amargura porque é como beber veneno esperando por cura.” Deus convoca os cristãos para que vivam em paz e unidade. Se temos algo contra alguém, podemos falar com o Senhor. Ele nos ajudará na reconciliação (vv.13-15; Filipenses 4:6,7). Alyson - Pão Diário

Papai no dentista



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Jamais esperava aquela lição profunda sobre o coração do Pai no consultório do dentista, quando acompanhei o meu filho de 10 anos, que tinha um dente permanente nascendo sob o seu dente de leite, que precisava ser extraído. Não havia outro jeito. Aos prantos, ele implorou: “Pai, não tem outro jeito? Não podemos esperar? Não quero que arranquem o meu dente!”. Respondi com o coração estraçalhado: “Precisa ser extraído, filho. Não tem outro jeito”. E, com lágrimas nos meus olhos, segurei a mão dele enquanto ele se contorcia, e o dentista extraía o rebelde molar. Não consegui livrá-lo da dor; o melhor que pude fazer foi permanecer ao lado dele.
Naquela hora, lembrei-me de Jesus no jardim do Getsêmani, pedindo ao Pai que pudesse haver outro caminho. O coração do Pai deve ter ficado estraçalhado ao ver o Filho amado em tal angústia! Mas não havia outro jeito de salvar o Seu povo.
Em nossa vida, às vezes enfrentamos momentos de dor que são inevitáveis — assim como meu filho precisou enfrentar. Mas, pela obra de Jesus por intermédio do Seu Espírito, até nos momentos mais difíceis o nosso Pai celestial está sempre conosco (Mateus 28:20). Adam - Pão Diário

A fonte da sabedoria



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Um homem processou uma mulher, alegando que ela estava com o cachorro dele. No tribunal, a mulher afirmou que o cachorro não poderia ser dele e contou ao juiz onde o havia comprado. A verdadeira identidade do proprietário foi revelada quando o juiz soltou o animal na sala. Balançando a cauda, ele correu imediatamente em direção ao homem! Salomão, rei e juiz do antigo Israel, precisou resolver uma questão parecida. Duas mulheres diziam ser mães do mesmo garotinho. Depois de considerar os argumentos de ambas, ele pediu uma espada para cortar a criança ao meio. A mãe verdadeira implorou que ele desse o bebê à outra mulher, escolhendo salvar o filho, mesmo que não pudesse tê-lo (1 Reis 3:26). Salomão entregou o bebê a ela.
Quando decidimos sobre o que é justo e moral, certo e errado, precisamos de sabedoria. Se realmente a valorizamos, podemos pedir a Deus um coração compreensivo, como Salomão o fez (v.9). E Deus pode responder nosso pedido ajudando-nos a equilibrar nossas necessidades e desejos com os interesses dos outros. Ele também pode nos ajudar a comparar os benefícios imediatos com os ganhos de longo prazo (às vezes eternos) para que o honremos com a nossa vida. Nosso Deus é um juiz sábio e um conselheiro disposto a nos conceder grande quantidade de sabedoria (Tiago 1:5). Pão Diário

Ainda meu Rei



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Um repórter o chamou de “o dia mais mortal para os cristãos em décadas”. Os dois ataques de abril de 2017 contra cristãos que se reuniam nesse domingo, no Egito, desafiam nosso entendimento. Não temos uma categoria para descrever tal “banho” de sangue. Porém, podemos contar com a ajuda daqueles que conhecem essa dor.
A maioria do povo de Jerusalém estava no exílio ou havia sido assassinada quando Asafe redigiu o Salmo 74. Derramando a angústia do seu coração, ele descreveu a destruição do Templo pelos cruéis invasores: “Ali teus inimigos deram gritos de vitória…” (v.4). “Incendiaram todo o teu santuário; profanaram o lugar […] do teu nome” (v.7). Mas o salmista encontrou um jeito de resistir apesar da horrível realidade — e encoraja-nos para que também resistamos. “Tu, ó Deus, és meu Rei desde a antiguidade e trazes salvação à terra” (v.12). Esta verdade permitiu que Asafe aclamasse o grandioso poder de Deus mesmo que, naquele momento, a salvação divina parecesse distante, Ele orou: “Lembra-te das promessas da aliança […] Não permitas que os oprimidos voltem a ser humilhados […] que os pobres e os necessitados louvem teu nome” (vv.20,21).
Mesmo que a justiça e misericórdia pareçam distantes, o amor e o poder de Deus não diminuíram. Podemos dizer com Asafe: “Tu, ó Deus, és meu Rei”. Tim - Pão Diário

Veja a sua cidade



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“Vejam a nossa cidade como a vemos.” Um grupo de desenvolvimento urbano usou esse slogan para lançar sua visão sobre o futuro da sua própria cidade. Mas o projeto parou quando os membros da comunidade perceberam que faltava algo na campanha. Apesar de os afro-americanos serem a maioria da população e da mão de obra da cidade, não apareciam nos anúncios que apresentavam apenas o rosto de pessoas brancas e que pediam que todos vissem a cidade como eles viam.
Os compatriotas de Jesus também tinham um ponto cego em sua visão do futuro. Preocupados basicamente com o futuro do povo judeu, não compreendiam a preocupação de Jesus pelos samaritanos ou soldados romanos ou qualquer pessoa que não compartilhasse das mesmas raízes familiares, dos rabis ou da adoração no Templo.
Eu me identifico com esses pontos cegos, porque também tendo a enxergar apenas pessoas cuja experiência de vida eu compreenda. Mas Deus tem um jeito de produzir unidade em nossa diversidade. Somos mais parecidos do que imaginamos.
Deus escolheu um nômade chamado Abraão para abençoar todos os povos do mundo (Gênesis 12:1-3). Jesus conhece e ama todos aqueles que não amamos ou conhecemos. Juntos, vivemos pela graça e misericórdia daquele que pode nos ajudar a enxergar o próximo, as nossas cidades e o Seu reino como Ele os vê. Pão Diário

De alguma maneira: Esperança



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Entre as centenas de artigos que escrevi para o Pão Diário desde 1988, alguns ficaram em minha mente. Um desses é da década de 90, quando escrevi sobre um período em que nossas três meninas viajaram para um acampamento ou missão, e Estevão, de 6 anos, e eu tivemos um “dia de meninos”. Enquanto aproveitávamos a ida ao aeroporto, meu filho virou-se para mim e disse: “Não é tão divertido sem a Melissa”, sua irmã e amiga de apenas 8 anos. Nenhum de nós sabia como essas palavras seriam cortantes. Na verdade, a vida não tem sido “tão divertida” desde que Melissa morreu em um acidente de carro, na adolescência. O tempo pode aliviar a dor, mas nada a leva embora completamente. A passagem do tempo não pode curar essa ferida. Mas há algo que pode ajudar: ouvir, meditar e saborear o consolo prometido pelo Deus de todo o conforto.
Ouça: “O amor do Senhor não tem fim! Suas misericórdias são inesgotáveis” (Lamentações 3:22).
Medite: “Pois ali me abrigará em tempos de aflição e em seu santuário me esconderá; em segurança, numa rocha alta, me colocará” (Salmo 27:5).
A vida jamais será a mesma quando alguém que amamos morre. No entanto, as promessas de Deus nos trazem esperança e consolo. Dave - Pão Diário

Viva com propósito



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Ester é uma jovem que se vê diante de uma encruzilhada. Seu povo estava ameaçado por um plano maligno de um oficial do rei. Ela fora escolhida a rainha do império Persa e precisava escolher entre viver conforme suas convicções e interferir, ou se deixar levar pelo mar da vida, por receio de ser mal compreendida. E escolheu viver o propósito para o qual Deus a colocara naquele tempo e lugar.
Quem vive com propósito, como ela, reconhece a soberania de Deus. Mardoqueu, seu primo que a criara como pai, relembra Ester que se ela se calasse, o Senhor levantaria outro libertador, pois os planos de Deus jamais se frustram por causa do homem, seja ele quem for.
Da mesma forma, o Senhor tem nos colocado em posições e em situações para que tomemos decisões que tenham impacto em nossa família e sociedade. Temos que crer na ação divina nos movimentos da história, pois tudo, inclusive nossa história, está sob a mão amorosa de Deus.
Nossas decisões, e não nosso discurso, refletem nossos valores. Quando Deus age e nós não nos envolvemos, acabamos por perder a bênção. O trem da história segue e passa por nós. Que assim como Ester, que se tornou o meio de salvação de seu povo porque aceitou aquele desafio, entendamos o plano de Deus para nós e nos disponhamos a cumprir Seus propósitos. Luis Silvado - Pão Diário