Um amigo me questiona sobre o conceito de justificação, pelo qual Jesus Cristo torna justo (sem culpa) aquele que o confessa como seu Salvador e Senhor. Ele diz que o que vê é que pessoas, evangélicas, descansam nisto orgulhosamente, cruzando os braços preguiçosamente, sem uma vida que se preocupe com o próximo ou mesmo com suas próprias responsabilidades morais. Meu amigo não entendeu a primeira parte da mensagem. Os evangélicos que assim vivem não entenderam a segunda parte da mensagem. A primeira diz que, de fato, na cruz, Jesus nos perdoa do pecado de nos rebelarmos contra Deus e nos libera do peso de procurar nos justificando. Jesus, sem culpa, já fez isto por nós. Meu amigo ainda não compreende esta verdade revolucionária. Muitos evangélicos, estes criticados com razão pelo meu amigo, ainda não compreenderam que, embora não sejam justificados (salvos) por suas obras e merecimentos, a conseqüência evidente da justificação é a prática das boas obras; é uma vida digna (axios") do evangelho (Filipenses 1.27; Efésios 4.1, Colossens 1.10, Tessalonicenses 2.12). Quem não procura viver de modo digno da salvação ainda não foi salvo. Pr Israel
Filiada AMP – Associação Missionária Portuguesa & Faculdade Baptista de Teologia
Boa Semente: Um Caso Perdido?
'Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã'. 'Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade'. Isaías 1.5-6 I Timóteo 2.3-4. O profeta Isaías começa seu livro com um diagnóstico do estado moral do ser humano. Esta é a conclusão: o homem está doente da cabeça aos pés. Os pés infectados apontam para o estilo de vida humano: um total fracasso em atingir os padrões divinos. A cabeça é o centro dos pensamentos e do entendimento, completamente tomados pelo mal. O coração fraco completa a figura da miséria. O ser humano não tem nem mesmo a motivação correta: faz apenas o que lhe interessa, é egoísta e hostil a Deus. O laudo final é desalentador: 'Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar? - Is 2.22' A doença incurável que acometeu a humanidade desde a concepção do pecado, o qual trabalha incessante e insidiosamente para matar os hospedeiros. Não há ninguém que venha em nossa ajuda? Há sim. Somente Deus pode fazer isso, e Ele deseja tal coisa! Em Sua Palavra, a Bíblia, Ele nos mostra os passos para a cura: 1. Reconhecer que se está doente, isto é, admitir o próprio pecado. 2. Consultar o médico certo: falar sobre os sintomas - confessar os pecados. 3. Aceitar o diagnóstico de Deus: nesta condição, a perdição. 4. Obedecer a prescrição divina: crer em Seu Filho, Jesus Cristo, e em Sua obra de redenção. A obra expiatória de Cristo na cruz é o único remédio necessário para a cura completa da doença do pecado. Cumprimentos, Pr Moiséis.
Boa semente 29/04: 'Um exemplo do que não fazer'
'E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele' - Mateus 2.3. Mateus apresenta Jesus como o Cristo, o Rei enviado por Deus ao Seu povo terreno. Isso suscita uma questão interessante: será que o povo, tanto líderes quanto liderados, satisfez as demandas correspondentes ao Rei e ao Seu reinado? Como os outros escritores do Evangelho, Mateus primeiro descreve um sombrio, porém exato, quadro da situação do mundo no momento da chegada do Senhor. Ele faz isso tendo em vista o assunto central do Evangelho. O escuro cenário ressalta ainda mais a glória do Senhor Jesus como Rei. Quando o Filho de Deus veio ao mundo, o povo de Deus estava sob o domínio dos gentios. A terra de Israel havia sido incorporada ao império romano, e um gentio governava Jerusalém: Herodes, descendente de Esaú. O povo de Deus decaiu tão profundamente da justiça estabelecida na Lei que se tornaram dependentes dos líderes não-judeus! Herodes ficou abalado quando ouviu acerca do nascimento do Rei dos judeus. O massacre das crianças em Belém é uma das maiores atrocidades da história. Jerusalém também se abalou. O que causou isso? Medo de perder o poder, o status, o controle. Herodes temia ser deposto do trono; os líderes religiosos temiam perder a 'autorização divina' para manipular os outros. Apesar de conhecerem as profecias referentes à vinda, ao poder, ao caráter do Messias, todos sentiram medo dEle. Como consequência, arquitetaram planos malignos, cometendo uma séria de pecados. Qual a sua reacção quando ouve que o Senhor está prestes a vir novamente? Você teme, se abala, se perturba, ou finge indiferença? Você já ouviu falar acerca do Senhor Jesus, de Sua obra, de Seu Evangelho, mas mesmo assim tem medo de ter um encontro pessoal com Ele? Que Herodes lhe sirva de exemplo do que não fazer com sua vida! Cumprimentos, Pr Moiséis.
"Para eu ter mais de Deus, Ele espera mais de mim."
'É necessário que Jesus cresça e que eu diminua'. João 3.30. Quando o homem de Deus faz este tipo de declaração não é preciso conhecer seus próprios limites. Mais depressa eles estarão à porta. O importante é lembrar que Deus não conhece limites! João, o Baptista, sabia muito bem da vocação. Entretanto, o peso de sua condenação por parte dos romanos o levou a uma ousadia tremenda ao retrucar os mensageiros de Cristo, os quais foram ter com ele na prisão. Imagina agora se alguém deseja pôr mãos ao arado sem estar cônscio de suas atribuições, das dinâmicas do campo e das investidas adversárias! Na próxima vez que pensar em servir, escolhe bem o seu Senhor - (Mat 6.24). Há imensas oportunidades de se aproveitar das circunstâncias, da inocência alheia e até da misericórdia divina, por mais incrível que pareça! Depois da Redenção em Cristo tudo mais é lucro. Então: Para eu ter mais de Deus, Ele espera mais de mim. Cumprimentos, Pr Moiséis.
Boa Semente, 28/04: Meditações sobre o livro de I Samuel 16.14-23
'Desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de David'- I Samuel 16.13. O Espírito de Deus se apossou de David e se retirou de Saul, abrindo espaço para um espírito mau atormentá-lo. Deus usou isso para introduzir David na corte. Ele era harpista, um músico talentoso que mais tarde se tornou 'o suave em salmos de Israel' - II Samuel 23.1. E nessa ocasião um excelente testemunho é dado sobre ele (v.8), mostrando que até na corte do rei havia pessoas que conheciam o ungido do Senhor. A passagem de Filipenses 4.22 nos relata um facto similar: havia cristãos na casa de César, o imperador romano. Assim, Deus assegura que haja testemunhas em todos os lugares. Cada detalhe mencionado no versículo 18 nos traz à memória Aquele do qual David é um tipo: Cristo é o verdadeiro 'rebento do tronco de Jessé'. Acerca dele está escrito: 'Repousará sobre Ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e entendimento, de conselho e de fortaleza, de conhecimento e de temor do Senhor' - Isaías 11.1-2. Que testemunho temos diante do mundo a respeito de nosso amado? 'Eu te tomei da malhada, de trás das ovelhas, para que fosses o chefe sobre o meu povo, Israel', dirá o Senhor a David. Ao cuidar das ovelhas de seu pai, David foi preparado para 'alimentar' fielmente o povo de Israel - Salmo 78.70-72. Cumprimentos, Pr Moiséis.
OUSAR É PRECISO
Ousar é preciso, sabemos. Ousamos. E realizamos. Podemos fracassar, mas o fracasso pode ser a outra face da ousadia. Não ousamos e, necessariamente, fracassamos. Por que, então, às vezes (ou sempre, no caso caso de alguns), não ousamos? Melhor: quando não ousamos? Primeira resposta para a nossa ousada falta de ousadia. Não ousamos quando temos uma expectativa pequena na vida. Podemos até ter uma longa expectativa de vida, sem que tenhamos uma grande expectativa. Não ousamos quando, tendo alcançado um degrau, sentamo-nos nele como se fosse o mais alto que somos capaz de pisar. Esta satisfação (conformismo, melhor dizendo) gera um desinteresse em ousar. Quem espera pequenas coisas, alcança pequenas coisas. Esperemos grandes coisas, se queremos alcançar coisas grandes. Eis a segunda resposta para a falta de ousadia, às vezes presente em nós. Não ousamos quando tememos a crítica que o nosso gesto pode fazer nascer. Num grupo de dez pessoas, quando nos lançarmos a algo novo, a primeira nos aplaudirá, a segunda agradecerá pelo que fizemos, a terceira dirá que lhe servimos de exemplo, a quarta não se interessará pelo que estamos fazendo, a quinta esperará pelo que vai acontecer, a sexta torcerá para que nossa proposta dê errado e as outras quatro nos reprovarão, não importa o resultado de nossa iniciativa. Então, ficamos sem estímulo para ousar. Somos, antes, chamados a lançar o pão sobre as águas (Eclesiastes 11.1), tarefa para uma pessoa ousada que aquela que acredita que, depois de muitos dias, mesmo contra as evidências, vai reencontrá-lo. Somos chamados, como Noé, a construir uma arca, quando não havia sequer sinal de chuva no firmamento. O ousado vê o que a maioria não vê. A maioria segue os ousados, que vão adiante. A terceira resposta para nossa eventual (ou definitiva) falta de ousadia tem a ver com uma disposição interior, que nem sempre conseguimos avaliar bem. Não ousamos quando temos medo de fracassar. Por alguma razão, talvez além de nossa compreensão, elegemos o sucesso como meta, desde que alcançá-la não implique em riscos, como se isto fosse possível. É conhecido, as múltiplas experiências de fracasso daquele que é considerado o maior presidente dos Estados Unidos: Abraham Lincoln. Sua vitória nas eleições presidenciais foi precedido por sucessivas derrotas, banhadas nas lágrimas da depressão. O que ele disse sobre perdas define bem a razão de seu triunfo: “O campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.” Só fracassa quem ousa. No entanto, por alguma razão, que a nossa memória guarda, clara ou implicitamente, não confiamos em nós mesmos, como se não fossemos forjados à imagem-semelhança de Deus, Aquele que criou TUDO, começando da primeira coisa, uma após outra, a partir do NADA. A quarta razão para uma vida tímida nos empurra para o território da fé. Não ousamos quando o deus em quem cremos é pequeno demais. Muitos de nós cremos num deus menor, muito menor que o Deus verdadeiro revelado na Bíblia. Ignoramos o que Ele mesmo afirma: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. (Isaías 55.9) Lembremo-nos que o próprio ato de crer é um ato de ousadia. Não é a fé "a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos" (Hebreus 11.1)? Não estivemos à beira do túmulo deixado vazio por Jesus, mas cremos que Ele ressuscitou. Não sabemos como será o céu, senão por metáforas, mas estamos caminhando para lá. Quem crê creu porque ousou. Ousamos nesta área. Ousemos nas outras. Pr Israel
Boa Semente, 27/04: Eu? Culpado? De jeito algum!
'Então disse Adão: A mulher que me deu por companheira, esta me deu da árvore, e comi' - Gênesis 3.12. Deus perguntou a Adão: 'Comeste tu da árvore que te ordenei que não comesses?'- v.11. A resposta de Adão nos mostra que o pecado nos torna covardes. Ele deveria simplesmente ter dito: 'Deus, fiz a pior coisa que podia ter feito: comi da árvore em vez de obedecer ao seu mandamento. Como posso consertar as coisas?' Adão falou algo totalmente diferente, algo que transparece o caráter desprezível e maligno do pecado: a acusação. Adão colocou a culpa parte em Deus, parte em Eva. Ele havia ficado feliz em receber sua esposa das mãos de Deus, e como ele se alegrou quando a viu! Então, como poderia agora exclamar: 'A mulher que me deu... ?' Que temeridade! Com que frequência ousamos colocar a culpa de nossos erros em outras pessoas? Isso é um recurso muito usado. E que desaforo as criaturas demonstram para com Deus quando afirmam: 'se Ele não tivesse permitido... Ele quis!' Esse facto é bastante comum em especial entre cônjuges, familiares e colegas de trabalho. Nunca somos os culpados, pelo menos não sozinhos! Tal prática é pecado. E o que dizer quando culpamos a Deus? Somente podemos nos livrar disso confessando esse pecado a Deus. Ele perdoa os que admitem seus erros, os confessam com sinceridade e aceitam o perdão oferecido na cruz pela obra de Seu Filho, Jesus Cristo. Eu? Culpado? De algum modo, sim! Cumprimentos, Pr Moiséis.
Boa Semente, 26/04: Portas Abertas
'E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho - João 14.13'. Maravilhoso Jesus! Ele destravou as portas da oração para o seu povo. Foi a Sua morte expiatória na cruz que as abriu; é a Sua obra intercessória no céu que as mantém abertas. Como a promessa é ilimitada: tudo quanto nós pedirmos! Ele parece dizer: 'escreva uma requisição com o que você deseja e eu assinarei'. Temos que fazer isso em Seu nome porque, assim como nas relações terrenas, alguns nomes têm mais influência em conseguir favores que outros. Nosso Pai Se deleita em nos dar 'tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos' - Efésios 3.20. Contudo, é igualmente necessário não nos esquecermos das condições necessárias enumeradas nos versículos em João 14, cuja leitura recomendamos a todos. Você conhece a bênção de confiar cada necessidade e preocupação, cada dor e dificuldade às mãos do Senhor? Com uma compaixão extraordinária, Ele pode penetrar nas profundezas de nossa carência, não importa quão grande ela seja. Pense na fragrância da nuvem de orações subindo do seu incensório, com plena aceitação diante do trono do Pai. A resposta pode não ser imediata, talvez as súplicas fiquem pairando ao redor do trono de misericórdia por algum tempo. Nosso Deus grandioso às vezes decide testar a fé e a paciência de seu povo. Ele se compraz em ouvir a música de pedidos insistentes, intrépidos, apesar das aparentes dificuldades. Mas Ele responderá, nem sempre de forma afirmativa, mas a resposta é certa; a contida fonte do amor e da misericórdia transbordará. Portanto, amados avancem firmes! Pr Moiséis.
Que beleza!
Raras são as modelos ou mulheres consideradas bonitas cujos rostos e corpos são naturais. Muitas estrelas fizeram plásticas para obter o visual desejado. Um concurso no Reino Unido resolveu encontrar o rosto mais bonito da terra da rainha. Florence Colgate tem 18 anos e bateu mais de 8 mil concorrentes em um concurso onde era proibido ter feito plásticas e até usar maquiagem, segundo o jornal Daily Mail. Florence alcança altíssima pontuação de acordo com as medidas consideradas ideais. 'tem todos os sinais clássicos da beleza', explica Camem Lefrève, especialista do laboratório de percepção da Escola de Psicologia da Universidade de Saint Andrews. Ora bem, a Palavra de Deus em I Pedro 3.3-5 diz: 'O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos'. E também em I Tm 2.9-10 diz: 'Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos caros, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas atitudes.' O que preserva a união dos casais é a beleza interior, baseada mesmo na Palavra de Deus. Pr Moiséis.
Boa Semente, 25/04: Pau, pedra, Matéria
Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas, que dizem ao pau: Tu és meu pai; e à pedra: Tu me geraste; porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo da sua angústia dirão: Levanta-te, e livra-nos - Jeremias 2.26-27. Historicamente, esse texto se refere aos profetas que abandonaram o Deus de Israel e se voltaram para a adoração dos ídolos de pau e pedra. Mas também tem uma aplicação atual: descreve nossa atitude materialista com exatidão. E tudo isso começa com o facto de estarmos longe de Deus, a tentar explicar filosoficamente a vida e o mundo sem o Criador. O conceito de 'profeta' não está deslocado aqui, pois as declarações básicas dos materialistas são afirmações de uma crença não-cristã. Não está cientificamente provado que a matéria é eterna. No entanto, muitas teorias vigentes também não podem ser comprovadas: são simplesmente tentativas de explicar factos científicos. Os materialistas também atribuem nossa origem à matéria, mais resolutamente que os profetas da antiguidade que atribuíam à pedra e pau. Se o Deus da Bíblia pode ser explicado sem a Sua função de Criador, então pode ser explicado sem a Sua função de Juiz também. Se eu não sou mais que uma matéria altamente desenvolvida, para quê ou para quem preciso prestar contas aqui ou depois da morte? Essa é a razão fundamental para a popularidade das teorias materialistas e evolucionárias; se bem que a aceitação delas demanda muito mais da fé quanto a Bíblia. Temos de decidir por nós mesmos qual será a verdadeira base de nossas últimas horas: a mensagem bíblica da Graça ou os argumentos humanos? Jesus disse: 'Aquele que crê em mim tem a vida eterna.' João 6.47. Cumprimentos, Pr Moiséis.
Tesouros Escondidos:
'A força da corrente'
Durante uma visita à cidade de Basileia, na Suíça, tivemos ocasião de andar num barco que faz a travessia entre as duas margens do rio Reno. Este meio de transporte público permite atravessar o rio sem motor, sem vela e sem remos. O barco coloca-se na diagonal em relação à corrente d'água que o empurra para a outra margem. À primeira vista, não se percebe logo, mas depois, vemos que há um cabo que atravessa o rio de um lado ao outro. O barco está ligado a este cabo sendo assim guiado até ao cais em que deve atracar. Se não existisse esse cabo, o barco seria arrastado pela corrente para qualquer outro sítio. Esta travessia no Reno pode ilustrar a confiança que precisamos de ter para irmos de uma para a outra margem da nossa curta vida. Cada um de nós é como este barco que tenta atravessar a vida que está longe de ser um rio tranquilo. Uma variedade de circunstâncias difíceis tentam desestabilizar-nos, sem falar do futuro, muitas vezes inquietante. Não sabemos o que a vida nos reserva. Por isso, é proveitoso ter um cabo ao qual podemos ficar ligados, para não ir à deriva. Este cabo é a confiança em Deus. Posso confiar plenamente no Todo-Poderoso que me conhece, compreende e tranquila. Deus tem poder para me guardar e ajudar em qualquer eventualidade que possa surgir. Se escolher atravessar a vida ligado a Deus, então não tenho nada a temer, chegarei a bom porto.
'Uma morte de curta duração'
Quem visita Lisboa pode aperceber-se de inúmeras estátuas e monumentos de reis e de outros homens da nação espalhados por toda a cidade. Quem não conhece a imponente estátua do Marquês de Pombal, ou a estátua equestre de D. José na Praça do Comércio, à beira do rio Tejo? Muitas vezes os monumentos e túmulos tornam-se locais de visitas turísticas regulares ou até lugares de peregrinação e recolhimento. Não foi assim com o túmulo de Jesus. Ninguém teve tempo de fazer o velório no túmulo de Cristo, visto que ficou rapidamente vazio. Não porque tenham roubado o seu corpo mas porque, três dias após a sua morte publicamente confirmada, Jesus ressuscitou. Esse facto foi igualmente constatado por muitas testemunhas. A ressurreição de Jesus Cristo foi um evento capital na história da humanidade: ela é o ponto de partida da maior Esperança de todos os tempos. Se Jesus não tivesse ressuscitado, então seria apenas um mentiroso, morto por injustiça humana. Mas como ressuscitou, confirma-se que Ele é, efectivamente, o Filho de Deus! Os seus discípulos, testemunhas sinceras, viram-no. Os soldados que guardavam o túmulo, souberam, mas foram pagos pelas autoridades religiosas para não dizer nada. Esse facto mudou o curso da humanidade. Sim, Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente e está vivo hoje. O cristianismo não se baseia numa teoria ou numa religião, mas na realidade do Cristo vivo para todo o sempre. Ele venceu a morte. Ele tem o poder de ressuscitar todos aqueles que nEle crêem para uma vida sem fim, com Ele, após a morte. I Coríntios 15.3-19 Nota: Quem lê a série 'Tesouros Escondidos', tem em mente que é uma publicação MSD que abençoa imenso com meditações baseadas na Palavra de Deus em forma de um devocional. Cumprimentos, Pr Moiséis.Boa Semente, 24/04: O Supremo Privilégio
Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu nome - João 1.10-12. Uma barulhenta passeata agitava cartazes e enchia a rua. As pessoas olhavam os participantes com uma mistura de medo e indiferença. De todos os lados ouviam-se exigências, e havia representantes dos mais diversos interesses. Os homens insistiam em seus direitos, ou no que pensavam ser os seus direitos. Não nos cabe discutir aqui o mérito dessa questão. No meio da multidão que clamava por seus direitos, um cristão percebeu que vivia em um mundo marcado pela injustiça, mas seu Mestre jamais clamou ou exigiu qualquer coisa. Muito tempo antes do Senhor Jesus nascer já estava registado: 'Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir Sua voz na praça.' - Isaías 42.2. Embora estivesse no mundo que criou, o mundo se recusou a reconhecê-lo como Senhor. Mas o evangelista acrescentou imediatamente: 'Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu nome.' Isto é mais precioso que tudo, se tornar um filho de Deus, e é um privilégio garantido a todos os que crêem no Senhor Jesus. Ninguém pode ser privado disso. Mas o interessante é que, apesar de ser o supremo privilégio, é talvez o mais desprezado e ignorado! Porém, os que são filhos de Deus podem fazer coro com o apóstolo Paulo: 'Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.' - Romanos 8.38, 39. Cumprimentos, Pr Moiséis.
"LAR, DOCE LAR"
Há expressões que vencem o tempo. Uma dela é esta, perenizada em placas afixadas nas portas das casas: "Lar, doce lar". Um amigo repete esta frase em outro meio de comunicação. (Vou chamar meu amigo de Getúlio, mas seu nome é outro.) Getúlio tem uma semana estressante. Toda segunda-feira cedo (quando não, no domingo à noite), ele toma um avião para a cidade em que trabalha. Geralmente no sábado bem cedinho, Getúlio faz o caminho de volta. (Acompanho sua jornada por causa de um serviço eletrônico que assinamos.) Quando põe os pés em casa, ele informa: - Lar, doce lar. A frase é feita, mas é no lar que ele se sente em casa. A frase é feita, mas o lar lhe é doce. A frase é feita, mas mostra que Getúlio quer voltar para casa. A exaltação que meu amigo faz nos desafia a valorizar a vida em família. É bom comer em bons restaurantes, mas o melhor é comer em casa. É bom estar cercado de pessoas fraternas, mas o melhor é estar ao lado das pessoas que nos dedicam suas vidas. A exaltação também nos convida para uma reflexão escatológica. Temos um lar, cujas portas um dia atravessaremos para nunca mais delas sair e, nele instalados, cantaremos, "lar, doce lar". Eu saúdo os lares, doces lares, cujos ambientes são convites para que cônjuges e filhos voltem. Eu almejo o lar, doce lar, onde Jesus Cristo já está, esperando por mim. Pr Israel
Boa semente 23/04: 'Não preciso de Deus!' - Será?
Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo assim o juízo. Quem crê nEle não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus - Hebreus9.27; João 3.18. Meu vizinho me disse uma vez: 'Talvez você precise de Deus, mas eu não!' Tempos depois, foi achado morto na cama. Um fim desse é terrível. 'Morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?- Jó 14.10'. 'E o pó volte á terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu' - Eclesiastes 12.7. Aquele homem, que rejeitou Deus durante toda a vida, agora terá de encontrá-lo. Será que alguém pode agora orar por ele e pedir que Deus tenha misericórdia de sua alma? Para ele, é eternamente-tarde-demais. 'O Filho do Homem tem autoridade na terra para perdoar pecados' - Mateus 9.6. Em outras palavras, enquanto estivermos neste mundo precisamos de Seu perdão. 'Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará' - Eclesiastes 11.3. Após a morte, não há esperança de salvação para os que, em vida, rejeitaram Jesus. A Bíblia nos ensina que há um lugar de alegria para os que morrerem na fé, tendo reconhecido o próprio estado pecaminoso e crido no sacrifício de Cristo. Ela também nos ensina que há um lugar de sofrimento para os que não crêem. Entre os dois lugares, um abismo intransponível - Lucas 16.26. Isto significa que Deus é severo e injusto? Absolutamente não, pois Ele deu Seu Filho para nossa salvação. Deus nos concedeu essa maravilhosa dádiva. Infelizmente, por ignorância, incredulidade e dureza, a maioria fica na morte e destruição eternas! Responde no silêncio de seu coração: 'Não preciso de Deus?' Abraço, Pr Moiséis.
Boa Semente: 22/04 Diferentes Visões
E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a Ele ouvi. E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só - Lucas 9.35-36. Precisamos contemplar o Senhor em todo o tempo. A comunhão com outros cristãos é maravilhosa e útil, e temos de buscá-la, mas ela sempre será imperfeita por causa de nossas falhas. Se permitirmos ao diabo que ele seja bem-sucedido em nos manter ocupados com as faltas, tanto nossas como as dos outros, o resultado será desânimo e isolamento. O Espírito de Deus deseja nos revelar Cristo como Ele é; e se nos ocuparmos com Ele, seu amor e graça transbordarão em nós, alcançando outros. Que contraste entre a obra do Espírito e a do inimigo! Este último dirige nossa atenção para os defeitos dos outros, ao passo que o Espírito nos encoraja a olhar para o Senhor Jesus continuamente; dessa maneira, nossa visão das pessoas muda de forma radical. Além disso, o amor de Cristo pelos Seus não depende do que são ou de como se comportam, mas do que está em Seu próprio coração. Assim, o amor dos filhos de Deus, suscitado pelo Espírito em nós, é baseado no que Cristo sente. Deus Pai não nos ama pelo que vê em nós, mas pelo que deseja nos tornar: um maravilhoso reflexo de Cristo, transformados à Sua imagem. Em que se baseia a sua visão de si mesmo e dos outros? Nos princípios do diabo ou de Cristo? Para o que você tem olhado: para os defeitos das pessoas ou para aquilo que Cristo pode fazer nelas?
Boa Semente, 21/04: Samuel
O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha o coração - I Samuel 16.7. O rei, por sua carnalidade, foi rejeitado por Deus, embora o reinado dele ainda se estendesse por alguns anos. E outro rei foi escolhido, sobre quem Samuel falou: 'Já tem buscado o Senhor para Si um homem segundo o Seu coração'. Esse Davi, cujo nome significa amado é um símbolo de Cristo, que é o homem perfeito segundo o coração de Deus. Samuel não o reconheceu, pois, apesar da experiência com Saul, o profeta ainda olhava a aparência. Somos muito propensos a julgar de acordo com o que vemos e a ficar impressionados pelas qualidades (ou falhas) exteriores. Gálatas 2.6 reafirma: 'Deus não aceita a aparência do homem.' Ele olha para o coração! Somos capazes de enganar aos outros e até a nós mesmos com nossa aparência piedosa, porém jamais seremos capazes de enganar a Deus. Samuel visita a família de Jessé. E foi o jovem pastor a quem esqueceram de convidar para a festa que foi ungido rei 'no meio de seus irmãos', pelo Senhor. Essa unção com azeite (um símbolo do Espírito Santo) nos lembra como o amado Filho de Deus foi descrito no Jordão por João Baptista: 'Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que baptiza com o Espírito Santo' - João 1.13 e 33
Haja Pachorra, no Diário
'Na semana passada tentei imprimir umas fotos numa "fotoqualquercoisa" num centro comercial para os lados de Santa Quitéria. Munida de uma pendisk com as minhas fotos, entrego à funcionária para que me imprimisse as tais benditas fotografias. Numa tarefa que julguei ser simples a funcionária bombardeou-me de perguntas, as quais confesso não estava a entender. Dei-lhe as fotos e pedi para imprimir, devia chegar. Depois de pedir para que a funcionária se explicasse melhor oiço com um certo desdém "não tenho pachorra". No mesmo centro comercial uma grande cadeia imprimiu-me as fotos em 30 minutos e a única pergunta que me fizeram foi se queria as fotos com ou sem brilho. São por atitudes destas que o pequeno comércio continua cada vez mais pequeno. Haja pachorra para aturar estas "senhoras"'... Agora leia um comentário que também foi publicado por lá: 'Sempre pensei que só existiam pen ou disk, as duas coisas juntas não conheço. Depois diz que lhe entregou as fotos para imprimir? Afinal, entregou a pen ou as fotos? Com tanta imprecisão fico na dúvida. Foi a pen ou as fotos? Eram fotos, fotografias ou retratos? Quando as pessoas não sabem o que querem de facto é preciso ter pachorra para as perceber. No entanto, acho que isto é conversa da caca. Bastava preencher o livro de reclamações e já era muito'.
Livres ou determinados
Pr Israel, nosso parceiro, diz: 'Volta e meio, volta ao palco o tema do determinismo. Na teologia a questão é antiga. Na ciência a discussão é recente. Seu oposto é o livre-arbítrio. Não há dúvida que não somos completamente livres. Na Jordânia, conheci um homem profundamente apaixonado por uma judia de Israel. Eles simplesmente não puderam se casar, porque os pais dela não permitiram. Embora casado e pai, ele ainda chora quando se lembra do amor que não pôde acontecer. Também não somos completamente determinados. Um homem que nasce com algum tipo severo de limitação pode se superar e voar à altura que pessoas sem suas limitações não alcançam. Sua dificuldade pode ter sido o motor de sua revolução ou o trampolim de sua vitória. O professor Oliveira que conheci, na infância, sem braços, tocava vários instrumentos ao mesmo tempo, me ensinou que "querer é poder", para aqueles que ousam. De igual modo, não estamos livres dos acidentes que cerceiam o nosso caminho, às vezes definitivamente. Somos, ao mesmo tempo, extra-determinados e livres'. Não posso nem preciso alterar nada no artigo, vou sugerir apenas um trecho da Palavra: 'Sobre as Tuas palavras (as de Jesus), lançarei as redes'. Conforme fizeram os discípulos.
Boa Semente, 20/04: Quando a morte leva um filho
Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo o desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda melhor - (Filipenses 1.23). Certamente a perda de um filho ou filha é um doloroso golpe que causa um vazio irreparável na família. Quando pensamos em cristãos, o que geralmente nos vem à mente é a imagem de um povo feliz. Precisamos nos acostumar à morte em Cristo, o que em si mesmo é algo terrivelmente difícil, mas nestes momentos é um ganho. Deus nos vê na perfeita luz. Para Cristo, por nossa causa, o caminho da vida foi através da morte. Apesar da morte ter sido vencida, para nós ainda resta atravessá-la a fim de entrarmos na luz e na perfeita alegria de Sua presença. Se existe algo não resolvido em relação a Deus, esse é um momento pavoroso. No entanto, para os que tomaram a cruz e seguiram ao Senhor Jesus, a morte não passa de um despir-se do que é mortal e passageiro; deixa-se o que é corrompido e caótico. Que alívio! O corpo se reveste de poder, e de incorruptível e imortal glória. Para quem fica, a dor da perda é uma realidade a ser enfrentada. Afinal, só temos de esperar mais um pouquinho para trilharmos o mesmo caminho. Porém, para os pais de filhos cristãos que partiram no Senhor, a dor está unida à certeza de saber onde e com quem eles estão. Isso traz conforto inigualável. Fomos chamados para o céu, e Deus pouco a pouco corta os laços que ainda nos prendem a este mundo. Cristo toma o lugar de tudo; e quando isso acontece, nossa visão das coisas se transforma. Que Deus nos permita lembrar dessas verdades espirituais quando a morte chegar à nossa casa! 'Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança'. I Tessalonicenses 4.13. Abraços, Pr Moiséis.
Boa Semente, 19/04: Um funeral para não esquecer
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes... para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. I Tessalonicenses 4.13 'Stanley era um grande companheiro: cheio de idéias, sempre alegre e o melhor jogador de futebol da turma. Era assim que eu me lembrava dele. Sentávamos lado a lado na aula de religião. Gosto de me lembrar como costumávamos refletir no significado das histórias bíblicas com o professor, o qual era crente, e o resto da turma. Quando outro professor assumiu a classe, nossa determinação comum de defender a inspiração e autoridade das Escrituras contra os argumentos do novo mestre nos uniu ainda mais. Aos dezessete anos, Stanley voltou de uma viagem e foi internado às pressas em um hospital. O diagnóstico era leucemia e sua expectativa de vida de apenas dez dias! Todos os seus colegas ficaram perplexos, mas Stanley encarou a situação com bravura. Se Deus fizesse um milagre e o curasse, ele devotaria sua vida para O servir: queria se tornar missionário. Mas se morresse, estaria com o Senhor Jesus, e isso o mantinha perfeitamente calmo. Jamais esquecerei do sepultamento. Muitos colegas choravam. Os pais dele também, mas tinham desespero. Eles criam no Senhor Jesus e em Suas promessas. Tanto que a palavra dada no funeral não foi de lamentação nem de vãos elogios, mas foi uma proclamação da vitória do Filho de Deus sobre o pecado, a morte e o diabo. Isso causou uma forte e boa impressão em todos os presentes.' Será que se morrêssemos hoje, nosso funeral seria como esse? Ou seria como tantos outros, repletos de desesperos e emoções fortes, rapidamente esquecidas com o passar do tempo? Pensa no legado que vai deixar e na esperança que pode faltar. Abraço, Pr Moiséis.
TEMPO DE SONHAR
Ouvi um sonho de infância de um adulto. Sentado ao lado do seu amigo, ambos com nove anos de idade, confessou seu desejo para a vida adulta: comprar um carro e dar um longo passeio sem compromisso com o amigo por uma rodovia. Perguntei-lhe se realizou o sonho. Disse que não, embora tenha carro. Pensei também nos meus sonhos meninos. Nossos sonhos de crianças, realizados ou não, falam muito sobre nós mesmos. Então, uma boa tarefa é recordá-los. Eles nos ajudam a entender quem somos, este esforço constante que pavimenta a estrada da felicidade. Recordar nossos sonhos como exercício de autocompreensão é ótimo, mas é pouco. Podemos ir além: podemos tentar realizar aqueles que ainda continuam habitando apenas a penumbra do desejo. Sonhou andar de avião e nunca andou? Ande. Sonhou escrever um livro e nunca conseguiu? Escreva. Sonhou ter filhos e não os teve? Tenha-os, das estranhas ou do coração. Sonhou fazer um curso superior? Entre agora para a universidade. Nunca sonhou? Sonhe hoje, para realizar amanhã. O artigo é do Pr Israel, mas vou acrescentar apenas uma frase a ele e gostaria que você nunca esquecesse mais: 'o que mantém alguém em pé não é sua conquista, são os seus sonhos'.
Boa Semente, 18/04: A Ressurreição
Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Jesus, nosso Senhor... por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Lucas 24.39 Romanos 4.24,25. Após a crucificação e morte do Mestre, os discípulos ficaram confusos, deprimidos e também assustados. Mas no terceiro dia após a crucificação, o Senhor Jesus ressuscitou e apareceu para eles. O versículo de hoje do Evangelho segundo Lucas nos fala que Ele ressurgiu fisicamente, não só espiritualmente, e era a mesma pessoa que haviam conhecido tão bem. Agora os medos desapareceram, dando passagem à alegria. O que a ressurreição de Jesus significa para nós? Ela nos mostra que Deus ficou plenamente satisfeito com a obra de redenção cumprida na cruz. O Salvador satisfez todas as santas e justas exigências de Deus. Por meio da ressurreição, Deus confirmou a obra de salvação; por assim dizer, Ele a declarou oficialmente válida. Agora, todos os que se aproximam de Deus com uma sincera confissão de seus pecados recebe o perdão baseado na morte sacrificial de Cristo, a qual Deus reconheceu absolutamente. A salvação dos que creem no Redentor está, portanto, assegurada, pois tem seu fundamento na confirmação que Deus deu ao ressuscitar o Senhor Jesus dentre os mortos. Não há como duvidar disso! A ressurreição de Jesus foi um evento de tal magnitude que se tornou um dia semanal de celebração para todos os cristãos. Não só um dia por ano, mas a cada domingo podemos nos alegrar na ressurreição do Senhor e desfrutar de tudo o que Deus nos concedeu através dela! Abraços, Pr Moiséis.
Boa Semente, 17/04: Coragem Cristã
'Mas eu confiei em Ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus. Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me dos meus inimigos e dos que me perseguem.' Salmo 31.14-15. A coragem de um crente não pode ser comparada com a coragem das pessoas que correm risco e tentam provar sua auto-confiança. A coragem cristã tem sua fonte em Deus, e serve para enfrentar as dificuldades diárias, vencer o pecado e agradar a Deus. Ela não tem nada que ver com vanglória e bravura. Certa vez, um missionário foi chamado a acompanhar homens de uma tribo de caçadores de cabeça, cujo chefe estava á morte e havia solicitado a presença do cristão. O missionário temeu que isso fosse um truque sujo do chefe para lhe tirar a cabeça. Após ter orado, sentiu que era a vontade do Senhor que ele acompanhasse aqueles homens. Pensou no versículo acima: 'Meus tempos estão nas Tuas mãos', e isso o encorajou. O resultado de sua obediência e coragem? O chefe e vários homens da tribo foram salvos, pela fé em Jesus Cristo. A coragem nas provações cotidianas também vêm da fé no Senhor. Leia o Salmo 31.9-13 e veja as dificuldades que cercavam David. Ele encontrou a força e a coragem que precisava ao colocar tudo nas mãos de Deus. Sua experiência com a bondade do Senhor, cuja fidelidade guarda os que crêm, o fez exortar outros: 'Esforçai-vos, e Ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor' v 24. Cumprimentos, Pr Moiséis
O Evangelho em Portugal
Em Portugal, a Comunidade Evangélica tem quase um século. Reparando na história, sempre com início nos grupos de estudos da Palavra de Deus. Há já várias denominações muito bem organizadas, outras menos. Contudo, a Palavra está a ser proclamada. De acordo com o JPN (Jornalismo Porto net), "O povo está mais flexível" à entrada de novas igrejas. "Mesmo que não haja um grupo de irmãos identificados" numa determinada zona, diz o pastor, como "o objetivo é evangelizar todas as pessoas", a igreja envia missionários para os locais. A professora de sociologia da Universidade do Porto, Helena Vilaça, explica a presença de portugueses nestas igrejas com o facto de a sociedade estar "mais permeável". Novas dificuldades trazem novos crentes de todas as classes. Contudo, o perfil do pastor parece ser determinante para a composição do grupo. Os jovens estão mais atentos a esta realidade, mas a presença deste grupo etário nos cultos depende muito do pastor. André Magalhães, jovem estudante da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), afirma que só depois de ter tornado pública a sua crença evangélica é que percebeu o vasto universo de jovens protestantes que havia à sua volta. "A igreja evangélica não se encaixa em nenhum estereótipo em que uma pessoa a quer encaixar", diz. De qualquer das formas, a representação da sociedade nestas igrejas é satisfatória para os pastores. "A igreja é composta por várias classes sociais, vários níveis económicos e cada pessoa tem uma realidade, os portugueses consideram-se autossuficientes mas, num período de crise e desemprego, as pessoas ficam mais sensíveis", explicam. Assim, o recente desemprego pode ser um fator que leva mais pessoas à procura de igrejas evangélicas, mas os pastores rejeitam que seja o único motivo. No caso de André Magalhães, o contacto com a igreja deu-se através de amigos e familiares e, tal como outros "irmãos" evangélicos, diz que as transformações positivas na sua vida foram evidentes. Seguimos na proclamação da Palavra. Portugal ainda tem um índice enorme de pessoas 'sem esperança', pois sabemos que essas pessoas estão sem Jesus, a quem damos toda nossa honra e todo o nosso louvor. Pr Moiséis
A MÃE DE UMA MENININHA ME ENSINA SOBRE DEUS
Quando ainda a noite resiste à manhã, passo, passos largos, mas não tão largos que me impeçam de ver, em frente ao colégio que recebe os alunos, um deles chegando. É uma menina, talvez de oito anos. Ela está sentada na calçada, dobrada sobre os joelhos, arrumando sua mochila em forma de mala. Certamente, havia algum problema. Talvez procurasse algum objeto ou conferisse alguma coisa. Parecia tranquila. Ao lado, uma senhora, muito provavelmente sua mãe, está atenta, inclinada, pronta para intervir, se a garota precisasse. Como moro numa região de escolas, esta é a minha imagem preferida para Deus, o Deus que está ao nosso lado (Mateus 28.20), o Deus que se inclina (Salmo 17.6), o Deus que desce de sua glória (Êxodo 3.8), o Deus que, se pedimos, intervém (Efésios 3.20-21), o Deus que se alegra quando estamos bem (Efésios 1.13-14), o Deus que se mostrou em sua inteireza em Jesus Cristo (João 1.14). Pr Israel
DIANTE DO DESAFIO HOMOSSEXUAL
Num homossexual não se bate nem com uma flor. Uma das frases que marcaram época no Brasil dizia que numa mulher não se bate nem com uma flor. Embora imperfeito, o bordão tinha a intenção de quebrar a cultura machista de vergar as mulheres sob a pressão do medo e da violência. Hoje tratamos melhor as mulheres, embora ainda tenhamos muito a transformar nos corações masculinos, até chegarmos a um tempo em que não precisemos de leis para protegê-las dos homens e, logo, nem de delegacias especiais para lhes defender e nem de um dia para lhes homenagear. Mesmo que soe (e soa) estranha, precisamos aplicar esta frase, aos homossexuais, em quem não se deve bater nem com uma flor. Mesmo quem não aceita os comportamentos deles, discretos ou abertos, não tem o direito de empregar a violência, física ou moral, contra eles. Mesmo querendo resistir às suas propostas, de que, por exemplo, suas escolhas lhes antecedem porque inscritas em suas biologias, esta resistência deve ser pacífica, nunca batendo primeiro e jamais batendo depois. Bater (gritar, xingar, debochar) nunca. Para os cristãos, os únicos recursos em sua discordância militante - não importam as armas do outro lado - devem ser a razão no debate e a compaixão no trato, banhadas sempre em oração. Pr Israel
Páscoa, nossa páscoa!
A páscoa foi instituída em meio á libertação do povo hebreu que vivia sob a escravidão no Egito. Quando Deus reclama seu povo para O adorar fora desse domínio e, após tamanha resistência do Faraó, suas últimas recomendações diziam respeito a Páscoa. Naquela noite o povo passava para a libertação dos egípcios. Quando no Evangelho falamos da Páscoa nos reportamos nomeadamente às palavras de Jesus, que é o cordeiro pascal. Ele mesmo mencionou seu desejo de estar naquela última páscoa sua e estabelecer a Santa Ceia. Espere, o assunto é o mesmo! A Páscoa foi estabelecida com ervas amargas em referência ao peso da opressão. Nossa resistência de hoje é referência ao peso de nosso próprio pecado, porque todos pecaram e afastados estão da Glória de Deus. O pão sem fermento referia ao alimento sem influência externa. Hoje, também podemos viver no mundo, sem influência mundana efetiva. O cordeiro sacrificado é referido em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo sob a condição do arrependimento, porque Deus não despreza o coração quebrantado e o espírito contrito. O sangue foi derramado, Seu corpo oferecido sob a desonra maior. Exclusivamente para oferecer-nos páscoa, isto é, libertação. É a passagem da perdição do pecado para a libertação da vida, e vida eterna. Pr Moiséis
AS LENTILHAS DA RAZÃO
Pergunta um crítico: - Por que as religiões não ensinam a perguntar? Por que seguir ensinando que tudo está sabido, revelado e respondido? Gosto das perguntas. Gosto de responder a perguntas debruçado no interior da minha fé, fé cristã, fé que não nega a razão. Começo pelo primeiro questionamento. Falo pela fé cristã, na qual há os que não perguntam, consumindo acriticamente os ensinos que são ministrados, quando a recomendação da Bíblia é examinar tudo e só reter o que é bom. Desde Lutero é caro o princípio do exame livre das Escrituras Sagradas. Se elas são infalíveis, porque divinamente inspiradas, sua interpretação é absolutamente relativa. Somos convidados a perguntar. Dou um exemplo: deparamo-nos com a inolvidável história de Abraão. Deus, que abominava sacrifícios humanos, pede que ele sacrifique num monte o seu único descendente. Após uma longa caminhada e tendo chegado a hora de o cutelo esfacelar o corpo de Isaque, Deus suspende o sacrifício e mostra a Abraão o cordeiro a ser imolado. Por que? A narrativa bíblica não oferece sequer uma pista para a resposta. As perguntas ficam no ar. Cabe a cada um responder. É instigante ser cristão. Diante da pergunta dupla de um crítico ("Por que as religiões não ensinam a perguntar? Por que seguir ensinando que tudo está sabido, revelado e respondido?"), considero a segunda. Na fé cristã, tudo está sabido, revelado e respondido? Aquilo que precisamos saber de essencial está sabido, revelado e respondido na Bíblia. Precisamos saber que somos amados por Deus. Isto está revelado na Bíblia. A vida é curta demais para ficarmos sem saber que somos amados. Precisamos saber que o amor de Deus se demonstrou na vida-morte-ressurreição de Jesus Cristo. Isto é sabido por quem lê a Bíblia. A vida é curta demais para ficarmos tateando em busca de uma resposta transformadora como esta. Precisamos saber se a vida se esgota aqui ou prossegue pela eternidade. Isto está respondido na Bíblia. Afinal: este não é um assunto para se filosofar, mas para se ter convicção. Quanto ao resto, que venham as lentilhas. Pr Israel
Enquanto trabalhava
Enquanto trabalhava no computador, eu ouvia um testemunho do Pedrinho: - 'Pai, tu sabes, na aula da informática cada computador é usado por duas ou três crianças. O menino que estava na aula sobre a primavera junto comigo, ele disse que era cego. Mas ele agora já enxerga! Um outro menino disse que ninguém que é cego fica a ver outra vez. Aí eu disse: Pode, pode, pois Jesus faz milagres.' Curioso, perguntei: E daí, Pedro? - 'Daí, todos ficaram em silêncio'. Muito bem, disse eu, pequeno missionário! Pr Moiséis
CONTRADIÇÕES DE UMA CONTRADIÇÃO
Ao longo da história se vem falando da contradição entre o Jesus histórico e o Cristo da fé, isto é, entre o Jesus que realmente existiu e o Cristo criado pela fé. Contribuem para isto dois fatores: o primeiro é a falta de fontes extrabíblicas para atestar a atuação de Jesus, apesar da abundância de referências na Bíblia; o segundo é a facilidade com que se aceita qualquer hipótese tributária da teoria da conspiração (do tipo "esconderam algo de nós"). O grão de trigo (João 12.24) que foi Jesus foi apenas isto: um grão que, longe dos holofotes, morreu anonimamente para germinar. Lembram-se de Herodes, que buscava um rei? Os documentos internacionais só tratam dos grandes eventos e dos grandes nomes. Jesus se despiu da sua grandeza e não foi notado. Todos os que conviveram com ele experimentaram esta verdade e, destes, muitos contaram o que viram e ouviram. Eles viram e creram. Viram primeiro; creram depois. Viram o Jesus da história e tiveram fé no Cristo. Quanto a nós, lemos as boas notícias (evangelho) sobre Jesus. Depois de ler, cremos em Cristo. Por isto, afirmamos (e precisamos afirmá-lo) que o Jesus da história e o Cristo da fé são a mesma pessoa. O que o Novo Testamento fala sobre Jesus Cristo é uma historicamente verdadeiro e existencialmente transformador. Pr Israel
Cemitério de Profetas
Onde é o Cemitério dos Profetas? David Livingstone não foi o primeiro mas sem dúvida foi um maiores pregadores já vistos em África. Quando sua vocação foi despertada ele não obteve permissão em seu país para avançar. Algo que oferecia grande motivação era lembrar que 'Deus teve um único filho, e fez dEle um missionário'. Terminado o ministério os nativos enterraram seu coração debaixo de uma árvore muito importante para eles, conforme seu costume. Mais tarde, os britânicos mandaram buscar o corpo e sepultaram em Westminster, onde se reserva aos reis ou grandes heróis. Precisou combater os escravocratas, a malária e sua Jerusalém. Permaneceram os três, mas o maior deles foi Jerusalém. Acontece que ao longo da história sempre houve cemitérios de profetas, onde sepultavam especialmente esses homens. O senhor Jesus lamentou, pois a 'Cidade de Deus' simboliza até a morada nos céus como Nova Jerusalém. Para fazer missões é necessário pensar na Judéia, Samaria e Confins da Terra. Jerusalém é o campo onde se desperta e prepara o vocacionado para o enviar aos campos. Muitas igrejas querem deter o vocacionado em seu território e arriscam ouvir o lamento do Mestre: 'Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas!' Na Ásia esses homens são vetados pelo Comunismo, em África são queimados e na Europa são mortos no ocultismo. Mas em Jerusalém são sepultados mais profetas do que em qualquer outro lugar do mundo. Dos dias dos apóstolos até bem depois da Idade Média a maioria da igreja sempre foi aos campos partilhar a Palavra. Nos tempos modernos a maioria das igrejas retem esses homens para satisfazer apenas a necessidade local. Ou seja, Jerusalém de celeiro a cemitério. Mais tarde são lembrados: Heróis! Pr Moiséis.
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