Um Espírito, um fruto

Desde os primeiros anos da minha caminhada cristã, percebo como os convertidos agem e reagem de forma muito semelhante. Até a aparência os revela. Sempre tive a impressão de haver uma só cabeça pensante unindo os membros dos grupos que participo. E, muitas vezes questionei: Por que, com poucas exceções, a maioria pensa e age dentro desse padrão?

Encontrei a resposta em Gálatas 5. Nas palavras de Paulo, as pessoas agem de duas formas: 1) influenciadas pela carne, ou seja, pela natureza humana, a qual é má e produz coisas más, como exemplificado nos versículos 19-21; e 2) pela orientação do Espírito, o que ele chama de “o fruto do Espírito”, o qual também exemplifica, mas com uma lista de itens excelentes (vv.22,23).

É importante notarmos o paralelo que há nessa passagem entre obras da carne e fruto do Espírito. O domínio das obras da carne em nossa vida produz o que bem conhecemos: todo tipo de males. Por outro lado, o fruto do Espírito, no singular, o que poderia ser chamado de o resultado da atuação do Espírito em nós, é sempre bênção para nós mesmos, para o nosso próximo e para o reino de Deus. Sim, cristãos verdadeiros, quando agem em obediência a Deus, só podem mesmo ser muito parecidos, pois suas ações são produzidas pelo mesmo Espírito que habita em todos nós. Antônio Gusso - Pão Diário