Unidade

No século 18, cerca de 300 cristãos morávios que viviam no local onde hoje é a República Tcheca encontraram refúgio da perseguição na propriedade de um generoso conde alemão. Mas, em vez de uma comunidade ideal para refugiados perseguidos, o local encheu-se de discórdia. As diferentes perspectivas sobre o cristianismo causaram divisões. O que eles fizeram pode parecer simples, mas trouxe-lhes um reavivamento incrível. Concentraram-se no que concordavam e não nas suas discordâncias o que resultou em unidade entre eles.
O apóstolo Paulo encorajou fortemente os cristãos da igreja em Éfeso a viverem em união. O pecado sempre lhes traria problemas, desejos egoístas e conflitos nos relacionamentos. Mas, como “filhos amados de Deus”, os efésios foram chamados a viver sua nova identidade de maneiras práticas (Efésios 5:1,2). Primeiramente, eles deveriam fazer “…todo o possível para se manterem unidos no Espírito, ligados pelo vínculo da paz” (4:3).
Essa união não é apenas uma simples camaradagem alcançada através da força humana. Devemos ser “sempre humildes e amáveis, tolerando pacientemente uns aos outros em amor” (v.2). Da perspectiva humana, é impossível agir dessa maneira. Não podemos alcançar a unidade através do nosso próprio poder, mas através do poder perfeito de Deus “que atua em nós” (3:20). Estera Escobar - Pão Diário

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