Os altos e baixos da vida

Certa vez, as crianças da igreja foram me visitar em minha sala. Uma delas me perguntou: “Pastor, é verdade que Jó nasceu dia 30 de fevereiro?”. Repliquei: “Por que esse dia?”, ao que ele retrucou: “Jó pediu que tirassem do calendário o dia que ele nasceu. E 30 de fevereiro não existe”. Aquela criança nos ensina que nossas perspectivas, mesmo como adultos, são simplistas e não contemplam tudo o que Deus está fazendo neste momento.
Jó é um dos heróis da fé de Hebreus 11, mas era apenas humano. Em Jó 3:11-13, ele, em outras palavras, faz três perguntas: “Por que não deixei de nascer? Por que eu nasci? Por que não morri quando nasci?”. Sua lógica era: preferia nunca ter existido, porque não viver é não sofrer. Porém, isso é apenas meia-verdade, pois não nascer é também perder tudo de bom que já vivenciamos.
Em sua autocomiseração, Jó via a morte como o descanso do tumulto da vida. Mas a morte antes de cumprirmos o propósito de Deus é incredulidade, uma autodestruição insana. A vida não é perfeitinha. Ela tem altos e baixos. Contudo, o Senhor que está conosco no alto das montanhas desce também aos vales para nos levantar e derramar Sua graça sobre nós. Para superarmos a autopiedade precisamos de comunhão com Deus, que nos ajudará a encontrar o propósito de vivermos em qualquer circunstância de nossa vida. Paschoal - Pão Diário

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