No site The Experience Project, as pessoas compartilhavam experiências dolorosas. Lendo suas histórias, percebi como nosso coração anseia que alguém veja e compreenda a nossa dor.
A história da jovem criada Hagar revela como a dádiva da compreensão pode gerar vida. Essa escrava foi provavelmente dada a Abraão pelo faraó do Egito (Gênesis 12:16; 16:1). Sarai, a esposa de Abrão, percebeu que não poderia engravidar e aconselhou o marido a ter um filho com Hagar — uma prática perturbadora, mas familiar na época. Entretanto, quando a escrava engravidou, aumentaram as tensões até Hagar fugir para o deserto a fim de escapar do abuso de Sarai (16:1-6).
Mas a situação de Hagar — grávida e só num deserto implacável — não fugiu ao olhar divino. Após ser encorajada por um mensageiro celestial Hagar disse: “Tu és o Deus que me vê” (vv.7-13). A escrava louvou ao Deus que vê mais do que os simples fatos. O mesmo Deus revelado em Jesus, que, ao ver “as multidões, teve compaixão delas, pois estavam confusas e desamparadas” (Mateus 9:36). Hagar descobriu o Deus que a compreendia.
Aquele que viu e compreendeu a dor daquela escrava também vê a nossa dor (Hebreus 4:15,16). Contar com a empatia celestial pode ajudar o insuportável a se tornar um pouco mais suportável. Jeff Olson - Pão Diário
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