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Diz-se que “a bugiganga de um, é o tesouro do outro”. Foi uma tarefa extremamente difícil um jovem ajudar seus pais a se livrarem dos “itens desnecessários” da casa, antes de mudarem-se para uma casa menor. Ele muitas vezes se zangou com a recusa dos pais em se livrarem de objetos que não haviam utilizado em décadas. Finalmente, o pai o ajudou a compreender que mesmo os objetos gastos e inúteis traziam à memória as lembranças de amigos íntimos e eventos importantes. Limpar a bagunça significava também jogar fora parte de suas próprias memórias. A nossa relutância em se livrar da quinquilharia em nossos lares pode se comparar à nossa incapacidade de tirar do coração as atitudes que nos pesam.  Por muitos anos, Saulo de Tarso ficou preso à justiça que conquistara obedecendo às leis de Deus. A sua linhagem e desempenho eram valiosos até que ele encontrar Jesus na estrada de Damasco num momento que o deixou cego (Atos 9:1-8). Face a face com o Salvador ressurreto, ele deixou para trás o seu estimado esforço próprio e mais tarde escreveu: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo” (Filipenses 3:7). Quando o Espírito Santo nos impulsiona a abandonar qualquer atitude que nos impede de seguir a Cristo, encontramos a verdadeira liberdade ao deixarmos essa mesma atitude para trás. David - Pão Diário

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