Conclusões precipitadas

O e-mail não continha nada além de versículos bíblicos, e vinha de alguém que eu não conhecia muito bem na época em que houve um desentendimento entre os membros de um comité da igreja, do qual eu fazia parte. Achei que os versículos eram uma forma de me acusar e fiquei zangada porque alguém que não conhecia todas as questões envolvidas estava usando as Escrituras para me atacar. Antes que pudesse retaliar, meu marido sugeriu que eu desse ao remetente o benefício da dúvida em vez de pensar o pior. “Talvez haja uma explicação inocente,” ele disse. Não imaginava o que poderia ser, mas segui o conselho e telefonei. “Obrigada por ligar,” ela me disse. “Meu computador está com vírus e espalhou mensagens usando trechos da nossa lição de Escola Dominical, aleatoriamente, para pessoas na minha lista de contactos.” Engoli seco. Estou agradecida por Deus ter usado o meu marido para evitar que eu criasse um problema que não existia. Tirando uma conclusão precipitada que era lógica, mas falsa, me aproximei perigosamente de um conflito desnecessário. Os israelitas fizeram o mesmo. Eles estavam prontos para a guerra porque, equivocadamente, acharam que o altar construído por seus irmãos era um sinal de rebelião contra Deus (Josué 22:9-34). Para evitar julgamentos incorretos e precipitados, precisamos ser cuidadosos para compreender os factos corretamente. Julie - Pão Diário

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