A tristeza divina

Alguns ladrões roubaram caríssimos equipamentos de som e de escritório de uma igreja e, retornaram na noite seguinte para devolver os itens furtados. Aparentemente, a culpa por ser uma igreja pesou tanto na consciência deles, que sentiram a necessidade de corrigir seu comportamento criminoso, pois tinham desobedecido o mandamento: “Não furtarás” (Êxodo 20:15). As ações deles me fazem pensar sobre as diferenças que existem entre a tristeza do mundo e a divina.
 Paulo enalteceu os Coríntios por compreenderem esta diferença. Sua primeira carta a eles, foi penetrante, já que ele abordou questões sobre pecado. Suas palavras causaram tristeza entre eles e por causa disto Paulo regozijou-se. Por quê? A sua tristeza não se restringiu somente a se sentir triste por terem sido pegos, nem por sofrerem as consequências desagradáveis de seus pecados. A sua tristeza era a tristeza divina, um verdadeiro pesar pelos seus pecados. Isto os levou ao arrependimento — uma mudança no pensar que os conduziu a uma renúncia do pecado e o voltar-se para Deus. No final, o arrependimento deles, os libertou de seus hábitos pecaminosos.
 O arrependimento não é algo que podemos fazer, a não ser que recebamos a direção do Espírito Santo; é um dom de Deus. Ore por arrependimento hoje (2 Timóteo 2:24-26). Marvin - Pão Diário