Em uma série que passou na TV, o presidente de um país fictício normalmente terminava as reuniões
de equipa com três palavras: “E a próxima?”
Era a sua maneira de sinalizar que a questão anterior estava encerrada e que estava pronto para seguir em frente.
As pressões e responsabilidades da vida no Palácio do Governo exigiam
que ele não concentrasse sua atenção no que estava no espelho retrovisor, pois ele
precisava manter o olhar adiante e seguir em frente.
Em certo sentido, o apóstolo Paulo tinha uma perspetiva de vida semelhante. Ele sabia que ainda não tinha “chegado lá” espiritualmente e que havia um longo caminho pela frente para se assemelhar a Cristo. O que ele poderia fazer? Poderia agarrar-se ao passado, com seus fracassos, deceções, lutas e disputas, ou poderia aprender com aquelas experiências e prosseguir em direção à próxima. Em Filipenses 3, Paulo relata como decidiu viver sua vida: “…esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (vv.13-14). É uma perspetiva que impulsiona para frente
— para abraçar o futuro. É isto que também precisamos ansiar, enquanto buscamos ser transformados à imagem do Salvador e aguardamos pela eternidade com Ele. Bill - Pão Diário