O dom da lembrança

Enquanto eu estudava no seminário, trabalhei em um lar para idosos. Conforme investia o tempo a conversar com aqueles homens e mulheres, chegava um ponto em que quase todos os pacientes descreviam a solidão atual de suas vidas e a compreensão de que estavam a viver muito mais do que os seus companheiros. A maioria perguntava se alguém se lembraria deles quando morressem. Não são apenas os idosos que sentem-se sozinhos e esquecidos. Muitos de nós nos sentimos presos e solitários, abandonados por circunstâncias justas e injustas. Em alguns momentos, inclusive, experimentamos o que o personagem José do Antigo Testamento experimentou: as pessoas deixando de lembrar de nós quando por todos os motivos deveriam lembrar-se. O livro de Gênesis 40 descreve a experiência de José na prisão. O copeiro tinha sido liberto e retornara ao serviço do rei, assim como José lhe disse que aconteceria. José tinha pedido para ser mencionado ao Faraó, mas o copeiro esqueceu-se dele. Podemos nos sentir esquecidos; no entanto, assim como José, não o somos. Jesus senta à direita de Deus e nossas orações chegam ao trono do Rei sem falhas porque o nosso Salvador é o nosso Mediador. Quando nos sentirmos sozinhos, lembremo-nos de descansar na confiante promessa de que Jesus estará conosco para sempre (Mateus 28:20). Randy - Pão Diário

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