Ao dar a partida em meu carro no escuro da madrugada, percebi no painel uma luz de aviso do cinto de segurança. Verifiquei minha porta, abri e a fechei novamente. Puxei meu cinto de segurança para testá-lo. Mas a luz do sensor permanecia acesa. Então, lentamente, estendi o braço e levantei minha bolsa até alguns centímetros acima do banco do passageiro. A luz se apagou. Aparentemente, um telemóvel, três pacotes de moedas, um livro de capa dura e meu almoço, guardados em minha enorme bolsa, equivaliam ao peso de um passageiro pequeno, disparando o sensor! Embora eu possa esvaziar facilmente uma bolsa, outros pesos não são fáceis. Esses fardos da vida oprimem o espírito. Seja o peso que nos oprime decorrente de culpa, como o que consumiu os pensamentos de David; de medo, como o que Pedro sentiu; ou de dúvida, como a de Tomé, Jesus nos convidou a levá-los a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). Não somos feitos para suportar os fardos sozinhos. Quando os lançamos sobre aquele que deseja carregá-los, Ele os substitui por perdão, cura e restauração. Nenhuma carga é pesada demais para Ele. Cindy - Pão Diário
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