Perguntar é bom

Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam… e aos pobres, anuncia-lhes o Evangelho - Lucas 7:22. É perfeitamente natural que, às vezes, medo e dúvida se infiltrem em nossas mentes. “E se, afinal de contas, o céu nem existir?” “Jesus é o único caminho para Deus?” “Ao morrer, fará diferença a maneira que vivi?” Tais questionamentos não devem receber respostas rápidas ou triviais. João Batista, a quem Jesus chamou o maior dos profetas (Lucas 7:28), tinha dúvidas pouco antes de sua execução (v.19). Ele queria ter certeza de que Jesus era o Messias e de que seu próprio ministério fora, portanto, válido. A resposta de Jesus é um modelo reconfortante para usarmos. Em vez de desconsiderar a dúvida ou criticar João, Jesus destacou os milagres que realizava. Como testemunhas oculares, os discípulos de João poderiam retornar com os relatos que testemunharam para o seu Mentor. Mas, Jesus utilizou palavras e frases (v.22) extraídas das profecias de Isaías sobre a vinda do Messias (Isaías 35:4-6; 61:1), certamente conhecidas por João. Voltando-se para a multidão, Jesus enalteceu João (Lucas 7:24-28) afastando qualquer dúvida de que Ele pudesse ter se ofendido pela necessidade que João tinha de Sua confirmação, depois de tudo que ele presenciara (Mateus 3:13-17). Questionamentos e dúvidas são duas reações humanas compreensíveis, mas também oferecem a oportunidade de relembrar, trazer segurança e confortar àqueles que estão abalados pela incerteza. Lucas 7:18-28; Salmos 145–147 Pão Diário - Randy Kilgore

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