O ultimo desejo de Charles Darwin

Relato sobre os últimos dias de vida de Charles Darwin, principal autor da Teoria da Evolução, transcrito do livro Evidências de Um Criador, de Abraão de Almeida, CPAD, 1986, págs. 71-74. Certamente, sentindo o peso das conseqüências de suas opiniões, tanto no mundo científico como religioso, o professor Darwin, nos últimos anos de sua tumultuada existência (ele faleceu em 1882, com a idade de 73 anos), revelou-se pesaroso pelo que fizeram de seus escritos. Uma conhecida cristã de Northfield, de nome Lady Hope, que visitou Darwin nessa ocasião, relatou o seguinte: “Num belo dia de outono, dos que raramente se experimentaram na Inglaterra, fui convidada a visitar o doutor Darwin, que durante os seus últimos anos passava os dias na cama. Quando entrei no seu quarto, um sorriso acolhedor iluminou o seu rosto, ao mesmo tempo que com uma das mãos indicava a paisagem que, através da janela aberta, se podia contemplar. Na outra mão segurava uma Bíblia aberta. - ‘O que está lendo, senhor professor?’ – perguntei-lhe, enquanto assentava ao pé da cama. - ‘A Epístola aos Hebreus’, respondeu o sábio. ‘Mais uma vez a Epístola aos Hebreus. Chamo-lhe um livro divino. Não é maravilhoso?’ “Em seguida indicou-me o que acabara de ler, e explicou-me. Aproveitei para fazer referência a respeito da criação e dos primeiros capítulos de Gênesis. Notei que ficou mal impressionado e várias vezes passou a mão sobre a cabeça, dizendo por fim: - ‘Eu era ainda muito novo naquele tempo e tinha algumas idéias mal formadas, que participei a outros. Para minha grande surpresa, essas idéias pegaram e os homens fizeram delas uma espécie de religião'. “Darwin parou um pouco para pensar e depois continuou suavemente, proferindo palavras acerca da glória de Deus e das grandezas do livro que segurava entre as mãos. De repente, disse-me: - ‘Tenho uma pequena casa no parque onde se podem alojar umas trinta pessoas. Gostaria que fizesse um culto ali. Sei que tem o costume de ler a Bíblia para o povo nas aldeias que visita ao redor. Amanhã à tardinha vou convocar os criados para um culto naquela casa, juntamente com alguns vizinhos, para que lhes fale!’ - ‘De que lhes falarei?’ – perguntei. - ‘De Jesus Cristo’ – respondeu Darwin com voz firme – ‘e da sua salvação’ – continuou, baixando a voz. – ‘Não é o melhor assunto que se pode escolher?’ E ao mesmo tempo tem que cantar alguns hinos com eles’. “Jamais poderei esquecer o brilho do seu rosto enquanto proferia estas palavras. E continuou: - ‘Se quiser, poderemos ter o culto às 15 horas, e eu vou Ter a janela aberta para poder cantar convosco’. “Como eu desejava Ter um retrato do velho sábio e da linda paisagem nesse dia memorável!” Vários outros autores têm feito referência a essa significativa ocorrência na vida do ilustre professor Darwin. O escritor H. P. de Castro Lobo menciona o livro “Evolution or Creation”, do professor H. Enoch, que circula na Inglaterra desde 1968, onde são confirmados os fatos por mim já referidos. Um Darwin arrependido, você ainda pode arrepender-se também! Extraído do presentepravoce.

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