Muito petróleo, pouca riqueza...

Você imagina qual é o único país do Oriente onde não há petróleo? Pensa em um povo que deixou a opressão e o serviço escravo de uma terra estranha e partiu para uma Terra de Promessa. Sob trabalho eficaz que estabelecia até plano de sucessão na liderança (e não representa herança), foi ensinado o código de conduta, os princípios e preceitos que devem nortear uma nação. Essa nação não tem petróleo. Qual é o desempenho dos estudantes do secundário em um determinado país quando se leva em conta a quantidade de petróleo ou de diamantes que esse país produz? Há “uma relação significativamente inversa entre o dinheiro que os países obtêm com os seus recursos naturais e o conhecimento e a capacitação dos seus alunos de segundo grau”, diz Andreas Schleicher. A Superinteressante publicou matéria com o tema: 'Sede de Mudança', na qual fala da seca no nordeste do Brasil e como foi tratada a situação pelo menos desde o início do século XVIII, quando ainda era propriedade dos colonos. Para citar apenas o modo de resolver o problema lembra como foram transportados alimentos direto de Lisboa para amenizar a crise que tem grandes dimensões e somente agora a investir em conhecimento os passos dados são promissores. Do mesmo modo Taiwan, uma ilha pedregosa que não possui recursos naturais, teve que importar até areia e cascalho da China para construções - e, mesmo assim, esse país é dono da quarta maior reserva financeira do mundo. Se deve ao fato de Taiwan ter utilizado o talento, a energia e a inteligência dos seus 23 milhões de habitantes, em vez de escavar a terra e explorar o subsolo. Não tem petróleo, minério de ferro, florestas, diamantes ou ouro, e possui apenas algumas pequenas reservas de carvão mineral e gás natural. A cultura de aperfeiçoar as habilidades do seu povo acabaram se revelando o recurso mais valioso e o único verdadeiramente renovável do mundo atual. No tabuleiro de xadrez você pode aprender mais quando usa ângulos diferentes para ver o mesmo jogo. Há pessoas que até jogam contra si mesmas. Estão sempre 'virando o jogo'. Essas pessoas aprendem e prosseguem em aprender (já vi isso em algum lugar - Oséas 6.3). Mas acontece que há muitos que desejam crescer e não investem tempo para o conhecimento. Aquele homem conduziu seu povo pelo menos quarenta anos por deserto, até conhecer a terra que mana leite e mel. Poderia citar Finlândia, Coreia do Sul, Japão, etc. Países onde há poucos recursos naturais. Mas são países que se levantam das cinzas, superam as crises e, em termos globais, ouvem pelo menos duas vezes enquanto falam apenas uma. Portanto, na próxima vez que falar em crescer, o estímulo deve ser o conhecimento. Pois o conhecimento, disse nesta semana o premiado jornalista do New York Times, Thomas Friedman, 'é o recurso mais valioso e o único verdadeiramente renovável do mundo atual'. E concluiu: 'É verdade que é ótimo possuir petróleo, gás e diamantes; estes produtos podem comprar empregos. Mas no longo prazo eles enfraquecem a nossa sociedade, a menos que sejam utilizados para construir escolas e uma cultura de aprendizado por toda a vida'. Não faz muito tempo eu dizia em uma conferência: O que mantém o homem em pé não são suas conquistas, mas os seus sonhos! Espero que você nunca esqueça esta frase. O Qatar e o Cazaquistão têm as maiores rendas derivadas do petróleo. Mas eles chamam mais atenção porque seus alunos têm as menores avaliações nas escolas. O Schleicher, mencionado aqui, também conclui que “aquilo que o indivíduo colocar por esforço próprio na sua mesa é o que vai fazer com que ele continue progredindo”. Penso que comer o pão com o suor do próprio rosto não é um castigo grande demais para o homem que pecou. A propósito o único país do Oriente onde não há petróleo é Israel, terra para onde Moisés conduziu o seu povo. Se acabarem com o petróleo, ficamos com os livros. Se não ficarem muitos, pelo menos a Bíblia me basta. Pois eu sei o que o jovem deve usar para limpar o seu caminho: Observando-o conforme a Palavra de Deus - Salmo 119.9. Pr Moiséis

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