O primeiro imperador de Roma, César Augusto (63 a.C.), queria ser reconhecido pela lei e ordem. Ele construiu seu império com trabalho escravo, conquistas militares e subornos, porém, restaurou o processo legal e legou aos seus cidadãos a deusa romana da justiça, Iustitia. César Augusto foi o responsável pelo censo que levou Maria e José a Belém para o nascimento do governante cuja grandeza alcançaria toda Terra (Miqueias 5:2-4).
O imperador César e o restante do mundo não poderiam ter antecipado como um Rei tão maior viveria e morreria para demonstrar a verdadeira justiça. Séculos antes, nos dias de Miqueias, o povo de Deus havia caído em mentiras, violência e obtido tesouros pelo engano” (6:10-12). A nação querida de Deus o tinha perdido de vista. O Senhor desejava que eles praticassem a justiça, amassem a misericórdia e andassem humildemente com Ele (v.8).
Foi preciso um Rei Servo para personificar a justiça pela qual os feridos, esquecidos e indefesos ansiavam. Foi necessário cumprir-se a profecia de Miqueias em Jesus para se estabelecer os relacionamentos entre Deus e as pessoas, e de pessoa a pessoa. Isso não viria na aplicação externa da lei e da ordem de César, mas na liberdade da misericórdia, bondade e espírito de nosso Rei Servo — Jesus. Mart DeHaan - Pão Diário
Sem comentários:
Enviar um comentário