O clássico Os Miseráveis, de Victor Hugo, começa com Jean Valjean, em liberdade condicional, roubando a prata de um padre. Ele foi pego e espera voltar às minas. Mas o padre choca a todos quando diz ter dado a prata para Valjean. Depois que a polícia sai, ele se vira para o ladrão e diz: “Você não pertence mais ao mal, mas ao bem”.
Esse amor extravagante destaca o amor que flui da fonte de onde vem toda a graça. No dia de Pentecostes, Pedro disse ao seu público que, menos de dois meses antes, naquela mesma cidade, eles haviam crucificado Jesus. A multidão ficou arrasada e lhe perguntou o que deveriam fazer. Pedro lhes disse: “Vocês devem se arrepender, para o perdão de seus pecados, e cada um deve ser batizado em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:38). Jesus tinha suportado a punição que eles mereciam. Agora a pena deles seria perdoada se colocassem sua fé nele.
Ó, ironia da graça! As pessoas só poderiam ser perdoadas por causa da morte de Cristo — uma morte pela qual eram responsáveis. Como Deus é misericordioso e poderoso! Ele usou o maior pecado da humanidade para completar a nossa salvação. Se Deus já fez isso com o pecado da crucificação de Jesus, podemos afirmar que não há nada que Ele não possa transformar em algo bom. Confie naquele que “faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam” (Romanos 8:28). Mike Wittmer - Pão Diário
Sem comentários:
Enviar um comentário