Frank Borman comandou a primeira missão espacial ao redor da Lua. Ele não se impressionou. A viagem durou dois dias nos dois sentidos. Borman sentiu náuseas e vomitou. Disse que ficar sem peso era legal, mas apenas por trinta segundos, entretanto, ele se acostumou. Estando perto da Lua, ele a achou monótona e cheia de crateras. Sua equipe tirou fotos do deserto cinza e entediou-se.
Borman foi para onde ninguém havia ido antes e isso não lhe foi o suficiente. Se ele se cansou rapidamente de uma experiência em que estava fora deste mundo, talvez devêssemos diminuir nossas expectativas em relação ao que está nele. O “Mestre” em Eclesiastes observou que nenhuma experiência terrena oferece alegria suprema. “Não importa quanto vemos, nunca ficamos satisfeitos; não importa quanto ouvimos, nunca nos contentamos” (1:8). Podemos sentir momentos de êxtase, mas nossa alegria logo desaparece e buscamos a próxima emoção.
O astronauta teve um momento emocionante, quando viu a Terra surgir da escuridão atrás da Lua. Como uma esfera de mármore azul e branco, nosso mundo brilhava à luz do Sol. Da mesma forma, nossa verdadeira alegria vem do Filho que brilha sobre nós. Jesus é a nossa vida, a única fonte suprema de significado, amor e beleza. Nossa satisfação mais profunda vem de fora deste mundo. Nosso problema? Podemos ir até a Lua, e jamais iremos longe o suficiente. Mike Wittmer - Pão Diário
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