Ao sair de casa após uma cirurgia no ombro, eu estava com medo. Sentia-me confortável usando a tipoia, mas o cirurgião e o fisioterapeuta me disseram para não usá-la mais: “Nesta fase, não se deve usar a tipoia, exceto se quiser demonstrar um sinal visível da vulnerabilidade num ambiente não controlado.” Ah, era isso! Eu temia encontrar-me com alguém empolgado que pudesse me dar um abraço apertado ou alguém desatento que pudesse esbarrar em mim acidentalmente. Eu estava me escondendo atrás de minha frágil tipoia azul-bebê porque temia ser ferida. Aceitar a vulnerabilidade pode ser assustador. Queremos ser amados e aceitos pelo que somos, mas tememos que, se as pessoas realmente nos conhecessem, nos rejeitariam e nos sentiríamos feridos. E se descobrissem que não somos inteligentes, gentis e bons o bastante? Mas, como membros da família de Deus, temos a responsabilidade de nos ajudar mutuamente a crescer na fé; consolar e edificar “uns aos outros” (1 Ts 5:11.), e: “…com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:2). Sendo honestos e vulneráveis com os outros cristãos, descobrimos que temos batalhas semelhantes, lutando contra a tentação ou aprendendo a viver em obediência. E que compartilhamos o dom da graça de Deus em nossa vida. Cindy - Pão - Diário
Sem comentários:
Enviar um comentário