Aceitar as regras

Quando ensino redação, explico que, geralmente, é melhor usar as palavras ou frases mais curtas quando elas devem ser escritas em série no início da enumeração, como neste exemplo: “artes e letras” e “vida, liberdade e busca da felicidade”. No início de minha carreira, explicava que dessa maneira soava melhor, mas depois descobri uma “regra para corroborar esse item”. Os autores aceitam melhor as mudanças editoriais, quando posso mostrar-lhes uma regra, do que quando somente digo: “Confie em mim.” Esta é uma atitude típica da natureza humana. Temos uma relação de amor e ódio com as regras. Não gostamos das regras, mas sem a presença delas nos sentimos inseguros em determinar o certo e o errado. O relacionamento de Deus com Adão e Eva foi alicerçado em amor e confiança. A única regra necessária era aquela que os protegia do conhecimento que terminaria em morte. Mas quando a desobediência destruiu esse relacionamento de confiança, Deus adicionou mais regras para proteger o teimoso casal e seus descendentes. Em Cristo, Deus proclamou mais uma vez que a vida que Ele deseja para nós não se fundamenta em regras, mas no relacionamento. Assim como Paulo escreveu, todos os mandamentos podem ser resumidos em uma palavra: amor. Em Cristo, podemos desfrutar da paz com Deus e com os outros, não porque existe regras, mas porque há amor. Julie - Pão Diário

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