A eternidade

Um dia vi um cenário de extrema beleza. Contra o céu acinzentado, a água de uma baía tinha um toque levemente esverdeado, quebrado pela espuma branca de pequenas ondas. Logo percebi que estas não eram espumas brancas das ondas, mas baleias brancas num bando que se alimentava a menos de 15 metros da praia. Juntei-me a outros espectadores; ouvindo o movimento rítmico do mar, acompanhando os graciosos e assustadores movimentos (crescentes) das baleias à tona. Todos estavam silenciosos e reverentes. Por um momento nada mais importava. O autor do livro de Eclesiastes compreenderia esta reação. Ele viu com clareza resplandecente a beleza da criação do mundo e que Deus “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Eclesiastes 3:11). Este versículo se aplica as experiências humanas e certamente aponta para um instinto religioso. Nossos corações percebem a eternidade de outras formas além da religiosa. Eclesiastes apresenta os dois lados da vida neste planeta: a promessa de prazeres fascinantes pelos quais podemos dedicar a nossa vida para alcançá-los, e a perceção assustadora de que estes prazeres não nos satisfazem. O mundo de Deus é grande demais para nós e cheio de opções. Precisamos reconhecer nossos limites e nos sujeitarmos aos preceitos de Deus. Caso contrário, acabamos em desespero. Philip - Pão Diário

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