Um senhor britânico navegando com um iate pelo Caribe, a uns 6.000 quilômetros de casa, perdeu seu mastro numa tempestade. Ficou à deriva por dois dias e estava a ser atingido por ondas de seis metros quando seu sinal de socorro foi captado. Segundo um noticiário, 90 minutos mais tarde ele foi resgatado pelo capitão de um navio de 116.000 toneladas. Somente quando retirado da água, o marinheiro resgatado descobriu que o capitão que havia respondido ao seu chamado de socorro era um vizinho de sua vila de Warsash no Sul da Inglaterra. Mais tarde, o homem que fora resgatado perguntou: “Quais são as chances de alguém ser resgatado em meio do nada, pelo seu vizinho?” Jesus viu vizinhos em lugares pouco prováveis. Quando um sábio em lei judaica pediu-lhe que definisse que “próximo” devemos amar, Jesus delineou um grande círculo. Ele contou a história de um samaritano misericordioso para mostrar que o próximo pode ser um amigo, estrangeiro ou inimigo que necessite a ajuda que podemos lhe dar (Lucas 10). Para nos distinguirmos como pessoas que pertencem a Jesus, devemos mostrar bondade mesmo àqueles que nos querem fazer mal (Lucas 6:32-34). Somente então refletiremos o amor daquele que, quando ainda éramos Seus inimigos, pagou o alto preço para vir nos resgatar. Mart - Pão Diário