O comer como adoração

Ao entrar numa livraria e ver uma mesa repleta de livros sobre dietas, você conclui que realmente é o início de janeiro. Depois dos exageros alimentares de todos os tipos nos feriados natalinos, em muitas culturas as pessoas evitam extravagâncias nos dias subsequentes. O alimento é importante nas Escrituras. Deus o usa para nos abençoar e ensinar. Nossos abusos alimentares nos impedem de conhecê-lo da maneira como Ele quer. No Antigo Testamento, Deus instruiu Adão sobre o que ele deveria ou não comer (Génesis 2:16,17). Mais tarde, deu aos israelitas o maná, a fim de convencê-los de que Ele era Deus e para testá-los, se realmente criam nele (Êxodo 16:12; Deuteronómio 8:16). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo especificou a atitude adequada que devemos ter, inclusive ao comer: "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31). Se pensarmos na comida como um amigo que nos conforta ou inimigo que nos faz engordar, deixaremos de admirar e de receber com gratidão um esplêndido presente de Deus. O comer compulsivo ou o não comer indicam que valorizamos a dádiva e não o Doador, o que é uma forma de idolatria. Quando o ato de comer se tornar um verdadeiro ato de adoração, daremos então a devida importância à alimentação. Julie - Pão Diário