Meu sogro comprou o topo de um monte rochoso e árido, transformou-o num terreno apropriado e construiu uma casa com um belo relvado. Após remover milhares de pedras, colocou uma camada de terra, plantou árvores e relva e manteve-os sempre úmidos. Desde a sua morte, o lugar não recebe mais o mesmo cuidado. Hoje, quando visito e trabalho ao redor da casa, luto com os espinhos e as ervas daninhas, e penso em meu próprio coração. Será que sou como esse jardim mal cuidado, ou quem sabe como a lavoura e a vinha descritas no livro de Provérbios 24 - coberta de espinheiros, urtigas e o muro de pedras em ruínas? (v.31). O dono é preguiçoso e sem juízo (v.30), e talvez não faça as tarefas hoje adiando-as para um tempo mais conveniente. Com a instrução prática sobre a diligência no trabalho, encontro uma aplicação para o cuidado do meu coração. Os espinhos do interesse próprio crescem naturalmente dentro de mim, enquanto os frutos que agradam a Deus exigem constante cuidado e irrigação por meio da oração, confissão e obediência ao Senhor. Sem isso, o solo do meu coração vai sufocar com os espinhos das buscas triviais e da avareza. Salomão escreveu: "Sobre tudo o que se deve guardar o coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4:23). Isto exige cuidado constante. David - Pão Diário