Não fazia sentido uma viúva oferecer suas últimas poucas moedas para uma instituição corrupta em Jerusalém, na qual os escribas que dependiam dessas doações “devora[vam] as casas das viúvas” (Marcos 12:40). Mas na oferta daquela mulher, Jesus viu uma demonstração prática da atitude correcta em relação ao dinheiro. Gordon Cosby era pastor de uma igreja nos EUA. Ele conta a história de uma viúva cujo rendimento mal dava para alimentar e vestir seus seis filhos. No entanto, toda semana ela fielmente depositava uma pequena quantia no gasofilácio. Um diácono sugeriu que o pastor dissesse à mulher que usasse seu dinheiro em benefício de sua própria família. Cosby aceitou esse conselho do diácono, para o próprio arrependimento. “Você está tentando tirar a última coisa que me dá dignidade e sentido”, disse a viúva. Ela tinha aprendido a essência de ar: pode ser mais benéfico para quem dá do que para quem recebe. Sim, aqueles em situação de pobreza precisam de ajuda financeira. Mas a necessidade de dar pode ser tão importante quanto a necessidade de receber. O ato de doar nos lembra de que vivemos pela graça de Deus, como os pássaros e as flores. Essas criaturas não se preocupam com o futuro, nem nós deveríamos. Doar oferece-nos uma forma de expressar a nossa confiança de que Deus cuidará de nós, assim como Ele cuida de um pardal e de um lírio (Mateus 6:25-34). Philip - Pão Diário
Sem comentários:
Enviar um comentário