Manifestações contra casamento gay

Os participantes no "movimento das vigílias", que nasceu de forma improvisada no fim de uma manifestação, a 16 de abril, em frente à Assembleia Nacional (AN), não aceitam ser qualificados como integristas religiosos. Não querem, acima de tudo, que as suas acções sejam confundidas com as organizadas por associações católicas, como a Civitas, que no passado dia quatro realizou uma oração coletiva, também em defesa da família tradicional, com padres vestidos a rigor e cruzes de Cristo junto ao Senado, em Paris.

Ontem, no desfile, na capital francesa, os manifestantes contra o casamento gay voltaram sobretudo a criticar a adoção de crianças por casais homossexuais. "Uma família é um pai e uma mãe", lia-se em muitos cartazes. No fim, Frigide Barjot, a líder do movimento "manifs para todos", anunciou uma nova manifestação "regional" para o dia cinco de maio e um outra "nacional" para o dia 26, ambas em Paris.

A votação final da proposta de lei do Governo está marcada para amanhã, terça-feira, na AN, junto da qual, até à hora do voto, estão previstas novas concentrações de protesto e mais "vigílias pela família". A oposição de direita anuncia que vai recorrer para o Tribunal Constitucional depois da previsível aprovação da lei.
Fonte: Expresso. Ler mais, aqui

1 comentário:

Igreja Batista disse...

A população, religiosa ou não, está-se a manifestar pensando em grande escala: se toda gente resolve relacionar-se com pessoas do mesmo sexo nunca mais havia reprodução da espécie humana. Um casal pode optar por não ter filhos, mas na relação entre duas pessoas do mesmo sexo de certeza que nunca terão mesmo!