Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados (Tiago 5:19-20). O pecador aqui descrito não faz parte da categoria que geralmente chamamos de “não-salvo”. Tal pessoa é um de nós! É alguém crente que se desviou da verdade, talvez doutrinal ou moralmente, a Bíblia não especifica. O que fazer em tal caso? Há restauração? É óbvio que Cristo pode trazer Seus filhos de volta, mas qual é a nossa responsabilidade nesta tarefa? Entendemos que os crentes que erram precisam ser retirados do caminho do desvio, ou seja, precisam de “conversão”, não de “salvação”, que já possuem. Sigamos o exemplo de nosso Senhor com Pedro. Ele viu que Pedro iria escorregar e orou por ele (Lucas 22:32). Se percebemos uma tendência de desvio em nossos irmãos, temos de falar com Deus acerca disso, e não com outros irmãos! Depois que Pedro O negou três vezes, o Senhor Jesus “olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor” (Lucas 22:61). Certamente o olhar do Senhor foi de amor e compaixão. A ajuda que precisamos quando estamos no erro não vem da censura, da reprovação, da hipocrisia e orgulho religiosos, da grosseria, do isolamento. Vem de um coração que ama como o Senhor amou. E o objetivo é resgatar o irmão da morte! O mesmo apóstolo Pedro, que anteriormente caiu no erro e foi restaurado, nos adverte: “Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza” (2 Pedro 3:17). Não cabe a nós julgar o irmão que erra, pois se o fizermos, já estaremos no mesmo caminho do erro! Nossa parte é ouvir o Senhor para que ele nos ensine como “converter” nossos irmãos. “Tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme” (Romanos 11:20). “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (1 Coríntios 10:12). Boa Semente
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