Alguns anos atrás, meu amigo e eu estávamos lendo juntos Mateus 26,
que fala sobre Jesus no Jardim do Getsêmani. “Eu sei o seguinte:”, disse
ele durante a leitura, “se eu estivesse com Jesus no Getsêmani, teria
vigiado. De maneira alguma eu adormecia!” Indignado, continuou: “Como é
que alguém consegue dormir depois de ouvir Jesus falar sobre toda a Sua
tribulação? Ele estava praticamente implorando!”. Sabendo que nossas famílias sofriam com nossas longas jornadas de
trabalho, pensei em voz alta para meu amigo ouvir: “Quantas vezes nossos
filhos procuraram por nós na multidão de suas atividades escolares,
esperando ver-nos? Nossos filhos enfrentam tribulações sozinhos porque
estamos longe ou ocupados? Nossas famílias e amigos têm uma intensa
necessidade da nossa atenção pessoal. Até mesmo Jesus pediu a Seus
discípulos para vigiarem e orarem com Ele”. Equilibrar as demandas da vida com as necessidades daqueles que
amamos e servimos não é algo simples, mas falhar nisso é traição
emocional. Ao pensarmos sobre os discípulos desapontando Jesus no
Jardim, temos a chance de considerar as maneiras como podemos, hoje,
demonstrar nosso cuidado por nossos entes queridos e seus interesses.
Ajude-nos, Senhor, a amar os outros profundamente. Randy - Pão Diário
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