Uma grande medalhista

Rapariga muito dedicada tem seis universidades para escolher onde estudar, nos Estados Unidos, depois de estudar em uma escola pública, no Brasil. O pai, cobrador em autocarros, e a mãe, florista, sempre incentivaram Tábata a estudar imenso, apesar das dificuldades. Com habilidades especiais para a matemática, surgem grandes apurações nas melhores universidades brasileiras e americanas. Com a malta, Tábata Amaral de Pontes não parece mais que uma mera estudante. Mas a jovem é porreira até para ensinar. Quando olha para sua trajetória, mal acredita. Estudou em escola pública, chances raras e distantes, os números saltam aos olhos e desperta os professores. Está a resultar! Ela ganhou bolsa de estudos, viajou para vários países, estudou muito e agora prepara-se para mais um desafio: estudar em uma das universidades mais conceituadas do mundo. Ela faz parte de um grupo distinto. Cerca de dez alunos ao ano conseguem uma vaga nas universidades de primeira linha. Tábata não foi aprovada em uma, mas em seis delas. Primeiro, Harvard. Duas horas de emoção e lágrimas. Tábata já foi para a China, Polônia e Turquia sem pagar nada. Ela fez parte da equipa brasileira nas Olimpíadas Mundiais de Astronomia e Química. Agora, prepara-se para conhecer mais um país, que será sua casa pelos próximos quatro anos. Tábata vai para os Estados Unidos nos próximos dias para conhecer as seis universidades em que foi aprovada e decidir em qual vai estudar. Poderia continuar no Brasil, onde já estuda física, na USP. Já criou um projeto para preparar estudantes de escolas públicas para olimpíadas de física, matemática e química. E dá aulas como voluntária em uma escola pública.

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